Conheça a MC Mika, promessa da nova geração de BH
Nos últimos anos, Minas Gerais tem revelado vários nomes que bombaram no funk, como MC Rick, MC Anjim, MC Laranjinha, MC Zaquin e por aí vai. Quem está chegando com tudo na cena mineira é a MC Mika, dos hits “Ele é Magrin” e “Nem Casado, Nem Solteiro“. Nós do Portal KondZilla trocamos uma ideia com a funkeira pra saber mais sobre a história dela. Pega a visão:
As minas tão chegando pra dominar a cena mineira também, como é o caso da MC Mika, que vem se destacando. Nascida em São Luís do Maranhão, Miquele Felício, 22 anos, se mudou para Belo Horizonte aos seis anos. “Nasci com uma má formação no útero e só em BH tinha o tratamento que eu precisava fazer, então vim pra cá”, conta Mika sobre a mudança de estado.
Foi em Minas que Mika teve seu contato com o funk, mas antes de começar a cantar funk, ela começou cantando gospel na Igreja, realidade de muitos MCs, independente do estado. “Na adolescência, fiz teste pra modelo e passei. Foi assim que comecei a ter contato com o meio artístico e passei a participar de videoclipes. Fui me identificando com o ritmo e não quis mais voltar pro Maranhão”, comenta a MC.
Nesses trampos Mika conheceu vários MCs e o empresário que está com ela agora, que sabia que ela cantava e a levou pro estúdio de alguns produtores. “No começo, relutei um pouco em relação ao estilo musical que eu iria seguir por ter começado no gospel e minha família ser evangélica”.
MC Mika começou no funk de maneira gradual até a putaria. Ela começou cantando funk acústico, foi pra love song e chegou às letras de duplo sentido. “Um dia fomos fazer uma música e, brincando, fiz um trecho mais putaria. A música, “Ele é Magrin”, explodiu nas favelas de Belo Horizonte e comecei a ficar conhecida. Desde então, comecei a lançar coisas num ritmo mais embrazado e o público abraçou de vez”, diz.
No começo, Mika ficou receosa em cantar putaria, mas no final, deu tudo certo. “Minha família foi vendo o quanto isso tá mudando minha vida e que não é nada do que a maioria imaginava. Hoje sigo cantando funk com apoio da minha família pois é o mesmo que traz o sustento da casa e me orgulho demais disso”.