A história de vida do MC PLK daria um livro
Com apenas 25 anos, Carlos Rodrigues de Almeida Junior, mais conhecido com MC PLK já passou por poucas e boas nesse mundão, e usa suas experiências pra alertar a molecadinha, como em “Diga Não às Drogas”, com o MC Alê. Sua música mais recente, “Minha Memória é Um Livro“, fala um pouco disso, e olha só, nessa semana, o livro da vida do MC ganhou mais um capítulo [e esse é muito foda], agora ele é um dos artistas da KondZilla Records.
Sobre essa sua nova fase, MC PLK reflete sobre tudo que já passou. “Olho pra trás e vejo a época que ninguém me dava atenção nem acreditava em mim. Pedi muito pra Deus, mas achava que eu nunca ia chegar aqui. Agora eu to aqui olhando o logo da KondZilla, pros empresários, e parece que to vivendo um sonho”, diz ele. “Já passei por muita coisa pra aprender e pra tomar juízo, já fiz minha mãe chorar pra caramba e hoje eu chego com notícias boas e vejo o sorrisão dela”.
Quando PLK diz que já viveu muita coisa, é verdade. O cria de São Miguel, que hoje mora em Osasco, já trampou na loja de toldo da mãe fazendo pintura, trabalho de quase tudo e já passou um tempo privado de liberdade, que o fez mudar completamente de vida.
“Eu andava de skate e a galera me zoava muito porque eu era o mais novo, me xingava e dava cuecão. Aí eu comecei a responder eles, comecei a rimar aí fui começando a escrever”, relembra o MC PLK, que o nome vem de pilaco, uma gíria do skate, sobre seu começo no funk. “Comecei a escrever só pra mim, mas meus amigos pediam pra ver e tal. Quando eles viram, ficaram no meu pé pra eu gravar porque eu era bom”.
Inspirado pelos feras do funk consciente, a maior inspiração pro PLK se meter na música foi o falecido Felipe Boladão. “Queria muito ser igual ao Boladão, me inspirava muito nele”.
Antes de “Minha Memória é um Livro“, PLK se uniu ao MC Ale pra passar a visão em “Diga Não às Drogas”, um consciente poderoso alertando os perigos de usar drogas. Os dois são do Encontro de MC’s, e já tinham colaborado antes em alguns projetos da produtora.
Na hora de fazer as músicas, o que conta mais pro PLK é a vivência. “Escrevo o que eu vivi e vi e histórias que as pessoas possam se identificar”. Por conta disso, muita gente vai atrás do PLK pra agradecer os sons. “Fico muito feliz que a galera me agradece, diz que se inspira em mim e que quer ter uma melhoria que nem eu”.
Se o MC já lançou duas pedradas esses últimos tempos, agora nessa sua nova fase ninguém segura o moleque.