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Trapfunk cresce nas quebradas e motiva jovens a se jogarem no movimento

18.02.2020 | Por: Karolyn Andrade

Aos poucos a junção de sons que são praticamente dos mesmos pais ganham os fluxos, os bailes e festas. Eu, que fui durante o final de ano em várias festas, percebi que tocaram muito trap funk, me parece que a mistura tem agradado muitos bairros de São Paulo o que tem ajudado ampliar a cena. Então chega mais que o Portal KondZilla te deixa por dentro.

O trap é um subgênero do rap nascido nos anos 2000 no sul dos Estados Unidos, especificamente em Atlanta. A mistura trás batidas sintetizadas e timbres bem mais melódicos, alguns dizem que o trap é o emo atual por causa das suas letras. Bom, mas quando o funk se encontra com o gênero? Sabemos que o funk se expandiu e tomou grande forma com o passar dos anos: a ascensão do brega funk, funk rave até o trap funk que mais uma vez uniu as quebradas.

É impossível falar de trapfunk e não citar alguns nomes como WC no Beat e PK, por exemplo, pois são eles que ajudaram a espalhar o estilo com muitas parcerias entre funkeiros de longa carreira como: Ludmilla, MC Cabelinho, Kevin O Chris entre outros nomes. Ou até o recente som do MC Menor Mr com a Lóra em “Chama”.

Para Pedro Leal, conhecido como MC Pê, 24, cria do Butantã e está no corre musical desde 2015, o funk e o trap sempre estiveram presentes em sua vida e desde o início da sua carreira. Sua relação com os ritmos mostram bem que eles andam lado a lado.

“Eu cresci ouvindo MPB por causa da minha mãe, o que acabou me influenciando minha relação de gostar de música, depois senti a predisposição para fazer música o que me motivava a fazer uma série de outras coisas”, conta MC Pê.

O rapaz, que ainda mantém seu trabalho de todo dia no banco, quer viver da música e ressalta que o funk e o rap sempre estiveram na sua cabeça nas antigas. “O funk do Menor do Chapa, Neguinho da Kaxeta, etc, me deixavam anestesiado porque era uma base e uma letra. Aquilo me deixava impressionado e eu sabia fazer aquilo, as rimas vinham naturalmente na minha mente”.

“Os caras acharam o flow do Brasil para o trap e cada vez mais vem crescendo, com várias vertentes, foi aí que eu me encontrei no trapfunk. É uma cena que ainda precisa se desenvolver bastante principalmente em São Paulo, já que os grandes nomes estão no Rio”, conta o MC sobre sua perspectiva da cena.

Outro indicador que o trap funk só tende a crescer são MCs já consagrados entrando no ritmo como por exemplo “Repara” da MC Rebecca parceria com Kevin O Chris e o WC no Beat.

Depois de saber um pouco mais sobre o trap funk, bora conhecer cinco músicas para você se apaixonar de vez pelo ritmo e colocar na sua playlist:

“Hoje tá bom” – MC Rebecca feat PK

“Escandalosa” – Tati Zaqui feat PK

“Favelado Chique” – WC no beat feat Marks, Cacife Clan, MCs Jhowzinho e Kadinho

“Princesa” – Nego do Borel feat Matué

“Sacanagenzinha” PK feat Kevin O Chris e DJ Pedro Henrique

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