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MC Zoi de Gato, o cara que não queria buxixo, só queria dinheiro

09.04.2020 | Por: Gabriela Ferreira

Neste dia 9 de abril completamos 11 anos sem o MC Zoi de Gato. O MC, que morreu aos 16 anos, deixou um legado não só na Vila Natal, onde cresceu, mas no funk paulistano como um todo. Mesmo novo, Zoi de Gato movimentava casas de shows e influenciou muito a molecada que sonhava em ser funkeiro. Batemos um papo com uma galera atual para recordar o trabalho do MC.

Zoi de Gato, lá em 2007, estava despontando no funk. Ele é dono de sons marcantes como “Fábrica de Bico” e “Amor é Só de Mãe”. Zoi de Gato é até hoje lembrado por muitos MCs que se inspiravam nele, independente da vertente que eles cantem, como é o caso do MC Fioti, também cria da Vila Natal, que começou no funk inspirado pelo Zoi.

“Eu dei oportunidade de tocar uma música dele, a primeira que ele lançou”, relembra Ferrugem, empresário do MC Brankim e parte da equipe KondZilla Records. “O Zoi chegou pedindo pra eu tocar o som dele, mas não dei atenção até o Brankim, que era amigo dele, pedir. O Abadá colocou a música e ela rodou”. Ferrugem, na época, trampava na casa de show Maria Mariah. “Nós contratamos o Zoi de Gato e gravamos o DVD dele lá. Viramos amigos”.

O Maria Mariah citado pelo Ferrugem foi inclusive onde Zoi de Gato fez seu último show, numa quarta feira, 11 anos atrás. Os vídeos da apresentação estão disponíveis no YouTube. A primeira parte tem quase 3 milhões de visualizações no YouTube.

Lá em 2007, o funk proibidão era o principal que tava rolando em São Paulo e Zoi era um dos representantes dessa vertente, se estivesse aqui hoje, Ferrugem acredita que o MC estaria cantando consciente. “Se ele estivesse vivo, ele cantaria consciente, mandrake assim como o MC Lipi, MC Nathan ZK e o Paulin da Capital“.

11 anos se passaram e Zoi de Gato continua sendo lembrado, seja pela galera que viveu com ele, seja pelos fãs que ele tem até hoje ou pela internet, que sempre fala sobre querer ressuscitar o Zoi de Gato. Apesar dos poucos anos de carreira e de vida, o legado do funkeiro segue intacto tantos anos depois.

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