Depois de superar as dificuldades, Sarah Assunção ajuda dançarinos e empreendedores
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Sexta-feira pós feriado e o Conte Aqui Sua História tá naquele pique pra te inspirar com uma história foda. Quem aparece por aqui hoje é a dançarina Sarah Assunção, diretamente da zona leste de São Paulo. Se liga no corre dela:
“Eu sou a Sarah Assunção, tenho 21 anos e moro na Vila Nhocuné, na Zona Leste de São Paulo. Eu decidi compartilhar a minha história, sobre a correria de quem vive da dança no Brasil, para incentivar outros jovens a persistir nas suas artes e confiar principalmente em si mesmo.
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A minha trajetória na dança começou em 2006, por causa do meu avô que é o famoso “pé de valsa” da família, porém além dessa referência em casa, eu sofria com um problema nas pernas a qual ambas eram tortas para dentro que dificultava eu andar. Por causa disso, meus pais decidiram me colocar na academia que o meu avô fazia natação e dançava já a muitos anos para que com atividade física eu conseguisse melhorar a formação das minhas pernas. E fizeram a escolha que salvou a minha vida!
Nesta academia, fiz diferentes danças, lutas e outras modalidades que ela oferecia. Também participei de inúmeras apresentações e ganhei medalhas no judô. Tudo isso ajudou no meu crescimento saudável e na minha autoestima.
Contudo, mesmo saindo da academia anos depois e tendo parado de fazer qualquer atividade física por um período, em 2014 eu decidi voltar a dançar e focar como profissão, mesmo que não fosse bem visto pela minha família por ser algo considerado sem estabilidade. E ter que aguentar piadinhas como “Nossa! É só pegar uma coreografia”, “Você vai passar fome, arte não dá dinheiro”, “Seja que nem seu primo, estude alguma coisa na área de engenharia”.
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No final de 2014, meu avô descobriu que estava com câncer e acabou falecendo. Essa situação me desestabilizou por completo, eu fiquei pensando – e agora?- Eu não queria sair da cama, chorava e até pensei em parar de dançar, passou pela minha mente. Porém, um dia encontrei um pequeno bilhete que ela havia escrito e me dado em uma apresentação que eu fiz – eu tenho orgulho de você!- ler isso em um momento tão triste e marcante na minha vida deu gás para me centrar e ir com a fé e coragem para batalhar.
Além da mensagem ter me ajudado, desde cedo eu acredito muito na potência do Universo e tenho em mente que é a gente que faz nossa própria história e que eu precisava crer e consequentemente executar meus planos e desejos com consciência, pois dessa forma todos os meus sonhos se tornaram realidade. Mas o que mais cutucava a minha cabeça e continua até hoje é “para viver o que poucos vivem é preciso fazer o que poucos fazem, é preciso pagar o ‘preço'”.
E o meu processo de “pagar o processo” começou realmente em 2016 – 2017, quando eu passei na Etec de Artes no curso de Dança. Lá eu me desenvolvi como aluna e principalmente como uma profissional, conheci pessoas que me ajudaram muito, me formei e descobri a realidade do que era preciso para conquistar cada etapa dos meus sonhos. Em 2017, me formei e realizei o meu primeiro show e primeiro cachê com dança em uma tour de 2 dias na Virada Cultural no interior de São Paulo.
E desde então, venho batalhando participando de videoclipes independentes, propagandas, coreografando eventos. Em contrapartida, o que revolucionou a minha história foi a criação da minha empresa chamada UBUNTUX, com ela eu consegui unir a Dança e o Marketing Digital que é a minha segunda paixão, com o início e o avanço da pandemia do Covid-19 eu decidi tirar esse sonho do papel, estruturar e meter marcha como diz os meus amigos. Hoje, a minha empresa cuida do perfil de dançarinos, companhia de dança e microempreendedores que começaram a empreender na pandemia como necessidade.
Realmente é aquele ditado: ‘Pense grande, comece pequeno e não perca tempo’. O que eu digo para vocês, faça acontecer!”.
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