Mês da Consciência Negra: Djonga e Coruja BC1 em SP neste final de semana
Espetáculos de diversas linguagens artísticas ascendem negritude e honram legado de artistas pretos que construíram cultura nacional; programação é gratuita no mês da Consciência Negra
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anuncia as comemorações ao Mês da Consciência Negra com uma série de eventos realizados ao longo de todo o mês de novembro, abarcando diversos campos da arte, em uma iniciativa para afirmar e fortalecer São Paulo como uma cidade antirracista.
“O foco vem em novembro, mês de Zumbi, para impactar a reflexão da sociedade. Com esse guarda chuva de ações proposto pela Secretaria de Cultura e reforçar no imaginário das pessoas a importância da cultura negra que forma a nossa sociedade”, afirma a Secretária Municipal de Cultura, Aline Torres.
São realizadas, ainda, atrações focadas na descentralização da cultura, ao levar para a periferia de São Paulo atividades culturais nos quatro finais de semana de novembro. Desta forma, são proporcionados diversos eventos ao longo do mês para estimular a democratização da cultura por meio da multi linguagem artística.
Junto a essa ação para o Mês da Consciência Negra, acontece a II Expo Internacional da Consciência Negra, pensada pela Secretaria Municipal de Relações Internacionais e realizada em parceria com as secretarias municipais de Cultura e de Turismo. O evento é realizado na Expo Center Norte, entre 18 e 20 de novembro, e traz uma vasta programação musical, além de exposições e palestras, para discutir a luta do movimento negro no Brasil pela abolição da escravatura e as raízes do racismo estrutural. Conta com personalidades e autoridades nacionais e internacionais para discutir temáticas negras, diversidade, igualdade racial, sociedade, cultura e economia e acontece a partir de três eixos: Cultura, Educação e Justiça.
Em outra grande parceria, a Virada da Consciência – Raiz da Resistência, com a Faculdade Zumbi dos Palmares, trata do fortalecimento da educação, evidenciando seu papel na luta antirracista.
19/11 | Avenida Túlio Teodoro de Campos, 51 – Vila Paulista. Sábado
13h | Duquesa
14h | Danzo
16h | Kamau
17h | Xis
18h | Thaíde
19h | Coruja BC1
21h | Djonga
20/11 | Avenida Túlio Teodoro de Campos, 51 – Vila Paulista. Domingo
DJ SET, das 11h às 22h | DJ Lívea
12h | Priscila Tossan
14h | Yusa
16h | YOÙN
17h | Dada Yute
19h | TUYO
21h | Walmir Borges
Em Busca de Judith | Linguagem: Teatro
Até os 32 anos, Jéssica Barbosa acreditava que Judith Alves Macedo, sua avó paterna, havia falecido num acidente de carro. A história que lhe era contada desde a infância ganhou uma reviravolta quando a atriz se deparou com uma fotografia num livro e ouviu um relato familiar, gatilhos que disparam nela a busca pela história real de Judith. A mulher negra, mãe de cinco filhos, fora internada compulsoriamente num hospital psiquiátrico, onde permaneceu até a sua morte, em 1958. É sobre as buscas e descobertas dessa história, permeada pelo silenciamento das vozes femininas e questões que atravessam o sistema manicomial que trata “EM BUSCA DE JUDITH”, espetáculo idealizado por Jéssica e Pedro Sá Moraes, que também assina a direção.
Este trabalho é fruto de 3 anos de imersão no Programa Casa B de residência artística do Museu Bispo do Rosário/Colônia Juliano Moreira – RJ.
| Centro Cultural CFC Tiradentes. Sexta: 18/11 às 20h.
Africanizando | Linguagem: Teatro
Criado no ano de 2016, o Coruja EmCena surgiu com o intuito de ser um grupo de teatro infantil “democrático”. Democrático no sentido de seus shows e espetáculos não dependerem de nenhuma estrutura técnica (iluminação, varas para cenário, equipamentos de som) para serem apresentados. Com isso, já tivemos os mais variados tipos de público nos mais variados espaços assistindo as nossas apresentações, como em: escolas, comunidades, festas infantis, escolas rurais, bairros carentes e claro, em teatros. Os nossos espetáculos transmitem para as crianças (pequenas e grandes) as belezas da nossa cultura, da reutilização, da musicalidade e de como podemos fazer tanto, utilizando a nossa imaginação. Contamos com diversos shows e espetáculos no nosso catálogo que reforçam sempre esses valores, são eles: “As aventuras de João e Maria”, “Cantigas na Meia”, “Tá na Mesa”, “Show Regiões”, “Carnaval na Meia”, “Africanizando”, “Cortejo de Cantigas”, “São João na Meia” e o mais recente, “Mulheres”.
| Casa de Cultura São Rafael. Domingo: 20/11 às 15h.
Risadas Pretas Importam | Linguagem: Stand Up
Apresentação de stand up com reunião de humoristas pretos e homenagem aos comediantes que abriram caminho para eles no passado.
| Centro Cultural CC Grajaú. Sábado: 19/11 às 16h.
| Centro Cultural CFC Tiradentes. Domingo: 20/11 às 18h.
DeLua | Linguagem: Música
De Dias e Lua duas cantoras que recentemente se juntaram e formaram a dupla chamada DeLua, com sucessos já lançados como “Bumbum do Poder” e “Tem Quem Queira”, no estilo musical chamado BREGADEIRA que consiste na junção de: Arrocha, Brega, Pagodão Baiano e o Funk. Em seus shows DeLua busca sempre trazer toda a alegria para seu público, com suas músicas sempre bem agitadas e dançantes.
| Casa de Cultura Campo Limpo. Sexta: 18/11 às 11h.
Isis Broken | Linguagem: Música
Isis Broken é bruxa travesti cangaceira, bisneta de coiteiro de Lampião, neta de repentista e cordelista, e cantora. Filha de professora e de um gráfico de um jornal local, cresceu rodeada por livros, demonstrando um interesse por leitura e o ato de contar histórias. O apreço pelo lúdico fez com que buscasse referências em cordéis e na cultura popular para se expressar através de suas composições. Suas músicas são ácidas, politizadas e transitam pelo rap, trap, repente, prosa e pop. Em 2019, a Suprema foi indicada e premiada a uma das maiores premiações de videoclipe do país, o M-V-F, com “O Clã” ela concorreu com grandes nomes do cenário brasileiro, como Criolo e Urias, na categoria “Melhor Figurino” e levou o prêmio pra Sergipe. Também ganhou “Melhor Videoclipe Nacional”, no Festival de Cinema de Vitória e mais 5 indicações nacionais e 5 internacionais em Londres, Itália, Argentina e Bogotá. Além disso, já acumula mais de 200 mil reproduções nas plataformas digitais. O seu show de estreia da “Tour Bruxa Cangaceira” aconteceu no 36° Festival de Artes de São Cristóvão e contou com um público de 12 mil pessoas.
| Casa de Cultura São Mateus. Sábado: 19/11 às 17h.
Brasilidade – Muito Prazer, As Iyálódes | Linguagem: Música
A DJEMBE PRODUÇÕES E ENTRETENIMENTOS, por meio do projeto ELLAS, coloca a musicalidade no corpo para além da voz num repertório que promove o aquilombamento da mulher negra na música, através do show BRASILIDADE – MUITO PRAZER, AS IYÁLÓDES, produzido pelo músico, Fábio Luiz Aleixo. Para além de refletir sobre a trajetória de mulheres negras que atuaram e atuam no campo musical, a DJEMBE convida a repensar a representação das mulheres negras nas letras e canções. Priorizando músicas que reverenciam a mulher negra. São muitas as IYÁLÓDES no cenário musical que deixaram de alguma forma a marca de seus pés nessa estrada, algumas famosas e outras nem tanto – não iremos citar exemplos. Mas iremos apresentar algumas delas a vocês. ELLAS. proclamam a brasilidade cantando músicas de compositoras negras que fizeram sucesso em outras vozes, músicas que fizeram sucesso nas vozes de intérpretes negras e músicas que enaltecem a mulher negra. O público prestigiará a transformação do silêncio em linguagem, em ação, em música no talento de Dandara NIlle, Natália Ribeiro, Karen Feitoza, Maria Júlia (Maju), Thamires Rosa, Jana Assis , Nana Xavier, Patricia Carneiro.
| Casa de Cultura M’Boi Mirim. Sábado: 19/11 às 17h.
Brincadeiras de Todos os Tempos | Linguagem: Música-dança
Idealizado pelo curador artístico e produtora cultural Diego Dionisio a produtora trabalha as temáticas brasileiras, sagradas e profanas, nos últimos anos a produtora coloca como protagonista artistas populares, artistas de rua e artístas e coletivos negros, fomentando difuldindo e salvaguardando este seguimento. O grupo TáDito, apresenta uma programação diversificada e cheia de encantos no projeto pretas Intervenções todos relacionados a cultura e universo das identidades afro-brasileiras e africanas. o grupo composto por artistas pretos.
| Centro Cultural CFC Tiradentes. Sábado: 19/11 às 13h.
Yannick Dellas | Linguagem: Música
Yannick Delass é cantor, compositor e guitarrista congolês. Começou sua carreira com sete anos em um coral religioso na República Democrática do Congo, onde se formou em canto e harmonia musical no centro Reveil DuSalut. Integrou bandas que contribuíram em sua evolução musical como “FTR Music” no Congo e “Banda da Ilha” em São Tomé e Príncipe. Com 20 anos, deixou a República Democrática do Congo para conhecer o mundo e viver de sua música engajada. Esteve no Gabão, na África do Sul, na Indonésia, em São Tomé e Príncipe, em Cabo Verde e no Brasil, onde se estabeleceu definitivamente desde 2016. Yannick, já realizou apresentações ao lado de músicos com reconhecimento nacional e internacional como Chico César, Luedji Luna, Bira Reis, Léo Bazico.
Gerônimo (Brasil), Lokua Kanza (Congo), João Seria (São Tomé e Príncipe) e Nicolas (Chile). Em carreira solo, produziu três álbuns, o álbum “Stop” em 2013, gravado entre Gabão, República Democrática do Congo e São Thomé e Príncipe, “Outros Rios” em 2015 desenvolvido em parceria com o violeiro mineiro Juliano Botti e seu último disco, “Espoir (esperança)” lançado em 2017, projeto de composições autorais, tratando de temas como igualdade racial, justiça social, imperialismo, imigração e lutas, no qual composições e arranjos africanos são executados por músicos brasileiros.
| Museu Solar da Marquesa. Sábado: 26/11 às 18h.
Bia Ferreira | Linguagem: Música
Multi instrumentista, cantora, compositora, arranjadora, produtora musical e ativista, Bia Ferreira nasceu no interior de Minas Gerais e iniciou seus estudos na música aos 3 anos. Conceitua sua arte como MMP: Música de Mulher Preta. Passou a se comunicar artisticamente com o intuito de educar, conscientizar e informar pessoas sobre as demandas da luta antirracista no Brasil, bem como questões ligadas ao movimento LGBTQIA+ e ao amor afrocentrado. Suas canções são leitura obrigatória para o vestibular da UNB tanto para o Ensino médio, quanto para o Ensino Superior. E, para as crianças de 1 a 4 série do sistema SESI, a música é trabalhada em todos os livros.
| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Sábado: 19/11 às 20h.
Lia de Itamaracá | Linguagem: Música
Maria Madalena Correia do Nascimento nasceu no dia 12 de janeiro de 1944, na ilha de Itamaracá, Pernambuco. Sempre morou na Ilha e começou a participar de rodas de ciranda desde os 12 anos de idade. Foi a única de 22 filhos a se dedicar à música. Segundo ela, trata-se de um dom de Deus e uma graça de Iemanjá. Mulher simples, com 1,80 metros de altura, canta e compõe desde a infância e hoje é considerada a mais famosa cirandeira do Nordeste. Trabalhou como merendeira em uma escola pública da rede estadual de ensino até 2008, quando recebeu da Fundarpe o título de Embaixadora da Casa da Cultura do Recife. Nas horas vagas, dedica-se à música e à ciranda, além de cantar e compor cocos de roda e maracatus. No ano de 1998, quando foi uma das atrações do Abril pro Rock, começou a seguir carreira artística paralela ao seu ofício de merendeira. A partir de então, a cirandeira foi convidada para participar de apresentações pelo Brasil e no exterior. Hoje, a Lia de Itamaracá é considerada Patrimônio Vivo da Cultura de Pernambuco.
| Casa de Cultura Tremembé. Quinta: 17/11 às 19h.
Contos e Lendas do Burkina Faso | Linguagem: Contação de história, teatro.
O espetáculo de contos, pontuado com música e cantos, é um convite a viajar, uma viagem ao Burkina Faso, literalmente “país dos homens íntegros”, uma descoberta dos povos desse país para um momento de partilha de suas culturas, suas histórias, suas crenças, seus valores e suas visões de mundo, para um enriquecimento mútuo, no respeito das nossas diferenças. François Moïse Bamba, artista do Burkina Faso que é uma das grandes referências no universo do conto na África do Oeste, faz esse convite ao público, tendo ao seu lado a artista brasileira Laura Tamiana, que faz a tradução em cena para o português. Para todos os públicos, focado em público adulto ou misto (se interesse, também é possível uma versão focada no público infantil).
| Museu Chácara Lane. Sexta: 18/11 às 11h.
| Casa de Cultura Raul Seixas. Sábado: 19/11 às 15h.
| Casa de Cultura Itaim Paulista. Domingo: 20/11 às 16h.
Héloa | Linguagem: música
Héloa é uma multiartista sergipana, é atriz, cantora, compositora, cineasta e artista visual que pensa a música de maneira tridimensional, integrando-a às diversas formas de expressões artísticas, assim, a artista está presente em todos o processo criativo da sua carreira desde as composições, aos figurinos, direção criativa e roteiro audiovisual de seus clipes e filmes. Com foco nas matrizes afroindígenas, Héloa se debruça em pesquisas sobre as diversas tradições e povos que carregam a força da ancestralidade no Brasil , afim de reconstruir narrativas acerca da história desse povos através da arte.
| Casa de Cultura Júlio Guerra/Largo Treze. Sexta: 18/11 às 16h.
Chapa Quente | Linguagem: Música
| Centro Cultural Tendal da Lapa. Sexta: 18/11 às 18h.
Namíbia Não! | Linguagem: Teatro
André e Antônio, advogados que pertencem à classe média são surpreendidos por uma Medida Provisória do Governo brasileiro que obriga a todos os cidadãos com características que indiquem uma ascendência africana a regressarem a seus pretensos países de origem. A partir dai a narrativa se desenrola.
Namíbia Não! É um espetáculo de grande sucesso teatral no Brasil. A estreia aconteceu em março de 2012, no Teatro Castro Alves, em Salvador. A encenação marcou a estreia de Lázaro Ramos em direção de espetáculo adulto. Em 2022, celebramos 10 anos de espetáculo. Vencedor dos prêmios: R7 de Melhor Texto de Teatro de 2012, Prêmio Braskem de Teatro 2011, Prêmio Jabuti de Literatura na categoria Ficção Juvenil com o texto Namíbia, Não, em 2012.
| Teatro Cacilda Becker. Sexta: 18/11 às 21h.
| Teatro Cacilda Becker. Sábado: 19/11 às 16h.
| Teatro Cacilda Becker. Sábado: 19/11 às 21h.
| Teatro Cacilda Becker. Domingo: 20/11 às 16h.
| Teatro Cacilda Becker. Domingo: 20/11 às 19h.
Cátia de França | Linguagem: Música
Catarina Maria de França Carneiro (João Pessoa – Paraíba, 1947) é cantora, compositora e multi-instrumentista. Em mais de 45 anos de carreira, Cátia gravou seis discos e se tornou uma lenda viva da música regional brasileira. Suas canções já foram gravadas por grandes nomes da MPB, como Elba Ramalho, Amelinha, Xangai e Simone, além de ter participado de festivais de música popular na década de 60, época em que viajou à Europa com um grupo folclórico. Versátil e estudiosa, desde menina aprendeu a dominar instrumentos como o piano, sanfona, violão, flauta e percussão. Em meados dos anos 70, se aventurou nas composições próprias. A poesia e a admiração por literatura seriam marcas de sua música a partir daí. Na época, a artista morava no Rio de Janeiro e integrava um grupo de músicos e amigos nordestinos com os quais iniciou sua carreira.
| Teatro Alfredo Mesquita. Sexta: 18/11 às 21h.
| Teatro João Caetano. Domingo: 20/11 às 21h.
Vidma – A menina Caça Rimas | Linguagem: Teatro Infantil
Vidma é uma menininha que mora em um lugar muito frio com sua família. Cheia de criatividade, inventa poemas divertidos para ilustrar as situações vividas em sua casa, desde broncas até brincadeiras. Apaixonada pelo mundo das bruxas encontra sempre uma brecha para declamar limeriques de diversos bruxos e bruxas que já conheceu em seus pensamentos, mas essa menina tem apenas uma certeza: a de que sua mãe é uma bruxa! Principalmente quando experimenta sua sopa. Acaba por comparar a comida com uma receita de bruxa, por achá-la muito ruim. Só que mexer com bruxa pode ser uma brincadeira muito perigosa e é esta receita “mágica” que a faz viajar para outro lado do oceano e viver diversas aventuras com figuras excêntricas e engraçadas.
| Teatro Alfredo Mesquita. Sábado: 19/11 às 16h.
| Teatro Alfredo Mesquita. Domingo: 20/11 às 16h.
Afrobapho | Linguagem: Música
Afrobapho é um coletivo baiano formado por jovens negros LGBTIA+ das periferias de Salvador, que utilizam as artes integradas como ferramenta de mobilização e sensibilização social. Surgiu em novembro de 2015, como uma plataforma de ação coletiva que produz narrativas criativas para falar sobre questões sociais e de direitos humanos. Através da dança, música, produções audiovisuais e performances artísticas, aborda numa perspectiva antirracista, questões de estética, dissidências de sexualidade e gênero, que confrontam o padrão heteronormativo da sociedade. O Afrobapho é uma narrativa potente que se manifesta através de corpos dissidentes, que por muitas vezes foram excluídos, violentados e silenciados.
| Casa de Cultura São Mateus. Sábado: 19/11 às 19h.
Mart´nália | Linguagem: música
Consagrada pelo público e crítica, Mart´Nália tem 04 DVDs e 13 álbuns lançados, sendo que dois conquistaram o “GRAMMY LATINO” como melhor Álbum de Samba: em 2017 com “+Misturado” e 2019 com “Mart’Nália Canta Vinicius de Moraes”. Em 2021, durante a pandemia, Mart’nália lança novo álbum, SOU ASSIM ATÉ O FIM, produzido e dirigido por Zé Ricardo, inspirado num poema de
Carlos Drumont de Andrade, “Em 1908 a minha Vila Isabel desfilou assim… e ganhamos !” No show, Mart’nália que também tocará percussão, vem acompanhada de mais cinco músicos: Humberto Mirabelli (violão, guitarra e vocal), Luiz Otávio (piano e voz), Michael Pipoquinha (baixo e vocal), Macaco Branco (percussão e vocal) e Felipe Martins (bateria e vocal) e interpreta sucessos como Cabide, Pra Que Chorar, Onde Anda Você, Namora Comigo, Chega, Entretanto, Don’t Worry Be Happy entre outros, além de músicas que estão sendo tocadas de outros parceiros como Eita Menina da banda Lagum, Samba da Água e Mundo Multicor com Dunga de Vila Isabel e músicas de seu novo álbum.
| Teatro Alfredo Mesquita. Sábado: 19/11 às 21h.
| Teatro Paulo Eiró. Domingo: 20/11 às 19h.
Brita: lugares vermelhos e invisíveis para existir | Linguagem: Dança
A obra Brita: lugares vermelhos e invisíveis para existir traz como mola propulsora o impacto da gentrificação na experiência das grandes cidades e o contínuo processo de “descorporificação” por ela engendrado. Não são apenas casas demolidas e substituídas por grandes torres, há um avassalador processo que rouba os corpos das pessoas, faz entristecer, adoecer e esvair. Famílias são deslocadas com indenizações irrisórias, muros são construídos isolando territórios e comunidades, tapando o sol e rachando casas. O que pode o corpo quando enfrenta os desafios da cidade e da crescente bifurcação entre humanismo e vida urbana? Como ocupar frestas, transitar nos desequilíbrios sem se perder? Quais fundamentos nos permitem (re)existir diante de desmontes, escombros e violências que atravessam carnes e ossos? Brita propõe a ideia de corpos que, opostos à inércia, imaginam-se em vôos — sujeitos a quedas e encantamentos.
| Centro Cultural CC Grajaú. Domingo: 20/11 às 16h.
Fadas de Black | Linguagem: Teatro
Neste projeto original desenvolvido pelo pesquisador e curador artístico Diego Dionísio, será abordado de forma lúdica para crianças e adolescentes uma contação sobre “Mulheres Negras que Marcaram a História”. O povo negro é comumente associado a uma visão social que marca o Brasil até hoje, a escravidão. No entanto, é preciso trazer à tona sua riqueza e grandeza, que por tantos séculos lhe foram negadas. Ser uma mulher negra acrescenta dose extra às barreiras e dificuldades impostas por uma sociedade que insiste em não lhe ceder uma igualdade de direitos. Nesta atividade também serão abordados temas como: a identidade da criança negra e a representatividade, a importância de não praticar o bullying, e a autoaceitação do cabelo crespo. No intuito de ajudar as crianças a se desprenderam do alto padrão de estética que as assombram desde a infância. Aprendendo que o negro também é lindo.
| Casa de Cultura São Rafael. Quarta: 23/11 às 15h.
Abayomis | Linguagem: Contação de histórias
Bonecas Abayomi: símbolo de resistência, tradição e poder feminino. Para acalentar seus filhos durante as terríveis viagens a bordo dos tumbeiros — navio de pequeno porte que realizava o transporte de escravos entre África e Brasil — as mães africanas rasgavam retalhos de suas saias e a partir deles criavam pequenas bonecas, feitas de tranças ou nós, que serviam como amuleto de proteção. As bonecas, símbolo de resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que significa ‘Encontro precioso’, em Iorubá, uma das maiores etnias do continente africano cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim. Sem costura alguma (apenas nós ou tranças), as bonecas não possuem demarcação de olho, nariz nem boca, isso para favorecer o reconhecimento das múltiplas etnias africanas. Inspirado pela tradição dessa arte histórica, a artesã e arte-educadora Cláudia Muller desenvolveu um trabalho único, e, com o objetivo de evidenciar a memória e identidade popular do povo brasileiro, valorizando a diversidade cultural que reina na terra brasilis, criou o projeto Matintah Pereira. A iniciativa produz versões próprias das Abayomi e promove oficinas tanto para ensinar o processo de criação quanto para discutir a importância histórica e social em torno das bonecas.
| CEU Heliópolis Prof Arlete Persoli. Quinta: 17/11 às 18h.
| CEU PQ Novo Mundo – Leônidas da Silva. Sábado: 19/11 às 16h.
| CEU São Rafael. Segunda: 21/11 às 14h.
Bruno Berle | Linguagem: Música
Maceió, a capital do estado brasileiro de Alagoas, em sua extensa costa leste, abriga casas coloniais em tons pastel, praias de areia branca e um jovem e brilhante compositor, poeta e multi-instrumentista chamado Bruno Berle. Bruno já tocou em casas como: Blue Note SP, Circo Voador (RJ), Audio (Noite Coala), Reduto (RJ) e em breve se apresenta no SESC Pinheiros (SP). Em 2022 lançou o seu primeiro álbum, “No Reino dos Afetos”. “É um álbum que foi construído a partir do meu desejo de encontrar a beleza”, explica Berle, com palavras simples e graciosas que espelham a simplicidade de sua música. Em meio à simplicidade, porém, as composições, arranjos e produções de No Reino Dos Afetos vibram em nuances e detalhes. Tendo se formado no grupo de soft-rock Troco em Bala, e mais recentemente se encontrando na cena da música contemporânea carioca e paulista colaborando com nomes como Ana Frango Elétrico, que tirou a foto para a capa do álbum – No Reino Dos Afetos é tão musicalmente diverso quanto o próprio Bruno. Vai do indie rock nebuloso (“É Preciso Ter Amor”), passando por ambientes calmos e gravações de campo (“Virginia Talk”), bem como a própria visão de Berle sobre High Life africano (“Som Nyame”). Instantaneamente reconhecível como um artista ímpar de sua geração, Bruno preenche todos os espaços da composição – o que não surpreende, considerando que ele tocou a maioria dos instrumentos.
| CEU Feitiço Da Vila – Dep. Prof. José Freitas Nobre. Sexta: 18/11 às 15h.
| CEU Parque do Carmo – João Candido Almirante Negro. Sábado: 19/11 às 18h.
Yabás, as Deusas Femininas | Linguagem: Dança, música, teatro
Yabá, cujo significado é “Mãe Rainha”, é o nome utilizado para se referir às Orixás femininas, A Festa das Yabás é comemorada no Brasil em homenagem aos Orixás femininas são Oxum, Iemanjá, Iansã (Oyá), Nanã, Obá e Ewá (Yewá). Nesta atividades as contadoras de histórias vão narrar a trajetória destas deusas usando os elementos da natureza. Entre as personagens de forma lúdica e encantadora a contação de histórias fala de Oxum, a grande mãe; Iemanjá, a doadora de bênçãos; Iansã, a guerreira; Nanã, a sabedoria ancestral; Obá, força e ousadia; e Ewá, a vidente são Yabás que fortalecem a formação das subjetividades das mulheres negras em suas mais diferentes voze. Fazem parte da Contação as atrizes Folha , Sthefanie e Mariah que com muita encantamento vão abordar várias questões dos blacks e mulheres de tranças. Este projeto foi ideializado pelo pesquisador e curador artístico Diego Dionisio junto com os coletivos de artistas negros da Cia TáDIto.
| CEU Heliópolis Prof Arlete Persoli. Sexta: 18/11 às 17h.
| CEU São Pedro/ José Bonifácio – Dragão do mar. Domingo: 20/11 às 15h.
| CEU Parelheiros. Terça: 29/11 às 14h.
Fadas de Black | Linguagem: Teatro
Neste projeto original desenvolvido pelo pesquisador e curador artístico Diego Dionísio, será abordado de forma lúdica para crianças e adolescentes uma contação sobre “Mulheres Negras que Marcaram a História”. O povo negro é comumente associado a uma visão social que marca o Brasil até hoje, a escravidão. No entanto, é preciso trazer à tona sua riqueza e grandeza, que por tantos séculos lhe foram negadas. Ser uma mulher negra acrescenta dose extra às barreiras e dificuldades impostas por uma sociedade que insiste em não lhe ceder uma igualdade de direitos. Nesta atividade também serão abordados temas como: a identidade da criança negra e a representatividade, a importância de não praticar o bullying, e a auto aceitação do cabelo crespo. No intuito de ajudar as crianças a se desprenderam do alto padrão de estética que as assombram desde a infância. Aprendendo que o negro também é lindo.
| CEU Azul da Cor do Mar. Sexta: 18/11 às 15h.
| CEU São Miguel. Domingo: 20/11 às 15h.
Dança com P | Linguagem: Dança
A vivência “Dança com P. – Afrobeat e Dança Afro” com dançarina Vanessa Soares, traz a identificação da auto estima, beleza, empoderamento e a palavra através de leitura de trechos de poemas. A atividade conta com a exibição de um curta metragem gravado em Lagos/Nigéria, seguido de um bate-papo.
| CEU Alvarenga. Sexta: 18/11 às 15h.
Mart´nália | Linguagem: música
Consagrada pelo público e crítica, Mart´Nália tem 04 DVDs e 13 álbuns lançados, sendo que dois conquistaram o “GRAMMY LATINO” como melhor Álbum de Samba: em 2017 com “+Misturado” e 2019 com “Mart’Nália Canta Vinicius de Moraes”. Em 2021, durante a pandemia, Mart’nália lança novo álbum, SOU ASSIM ATÉ O FIM, produzido e dirigido por Zé Ricardo, inspirado num poema de
Carlos Drumont de Andrade, “Em 1908 a minha Vila Isabel desfilou assim… e ganhamos !” No show, Mart’nália que também tocará percussão, vem acompanhada de mais cinco músicos: Humberto Mirabelli (violão, guitarra e vocal), Luiz Otávio (piano e voz), Michael Pipoquinha (baixo e vocal), Macaco Branco (percussão e vocal) e Felipe Martins (bateria e vocal) e interpreta sucessos como Cabide, Pra Que Chorar, Onde Anda Você, Namora Comigo, Chega, Entretanto, Don’t Worry Be Happy entre outros, além de músicas que estão sendo tocadas de outros parceiros como Eita Menina da banda Lagum, Samba da Água e Mundo Multicor com Dunga de Vila Isabel e músicas de seu novo álbum.
| CEU Abdias do Nascimento – Arthur Alvim. Sexta: 18/11 às 17h.
Tribo de Jah | Linguagem: música
35 ANOS DE TRIBO DE JAH! VEM CELEBRAR COM A GENTE!
Depois de 35 anos de estrada a banda Tribo de Jah finalmente conseguiu lançar um Cd “inclusivo”, com inscrições em braile, levando em conta que o grupo tem 4 deficientes visuais entre seus 9 integrantes. Independente da questão da deficiência visual, a banda tem uma sólida carreira consolidada no Brasil e no exterior, tendo se firmado como a principal referência do reggae nacional. Originária do Maranhão, a Tribo conquistou uma legião de fãs por todo o território nacional tendo realizado shows também em diferentes países das Américas do Sul, Central e do Norte, da Europa, África e Ásia. Este novo trabalho é o décimo sétimo cd da carreira da banda que lançou ainda 2 dvds e 1 documentário. Com mensagens politizadas e letras contundentes, a banda imprimiu sua marca com notável originalidade. Para o lançamento deste novo cd que denota toda a maturidade e a evolução da banda. Depois de incontáveis shows realizados ao longo destes 30 anos, o que tem sido mais gratificante para os integrantes da banda é a vibração intensa dos fãs que definem o show como “a maior vibe” ou “o maior alto astral”, uma experiência plena que passa para os fãs toda a intensidade de um trabalho realizado com amor e devoção.
| CEU Três Pontes. Sexta: 18/11 às 17h.