Hospitais e outras instituições de saúde abrem vagas de emprego em plena pandemia
O crescimento do novo coronavírus no Brasil está mudando a rotina de todo mundo. Isso porque muitas pessoas já estão de quarentena, principalmente, as que são grupos de risco, que estão se afastando dos trabalhos, até mesmo quem trampa em instituições que não aderiram ao fechamento. Isso está fazendo com que as empresas abram novas vagas, algumas temporárias, nesse momento. Caso você seja da área de saúde, essa pode ser uma oportunidade para você.
Infelizmente, o novo coronavírus pode ser letal em alguns casos, principalmente para o grupo de risco: pessoas com mais de 60 anos, pessoas com diabetes, doenças respiratórias e com hipertensão. Por conta desses fatores, algumas pessoas estão sendo afastadas de empresas que não podem fechar.
O Hospital das Clínicas, Albert Einstein e Sírio-Libanês afastaram centenas de funcionários que testaram positivo ou estão com suspeita de coronavírus. Vale lembrar que por mais que essas pessoas se protejam, por conta dos hospitais lotados de casos e possíveis casos, os funcionários também correm um grande risco de pegar a doença.
Hospital da Campanha – Foto: Sérgio Andrade // Governo do Estado de SP
Somando as trocas de funcionários, cobertura de folgas e afins, muitas outras vagas estão surgindo na saúde por conta da alta demanda. Por isso, a Prefeitura de SP abriu 720 vagas de enfermagem. São cerca de 504 vagas de técnicos de enfermagem e 216 de enfermeiros hospitalares. Esses profissionais são destinados para o Hospital da Campanha, que está sendo construído no Complexo do Anhembi e que deve funcionar nos próximos 90 dias para ajudar a acabar com o novo coronavírus na cidade.
Além da iniciativa da Prefeitura, a rede de hospitais Ímpar também está com diversas vagas abertas em várias áreas de atuação e em lugares em SP – e até mesmo fora. Dá uma conferida no site da rede.
E não foram só os hospitais que mudaram de equipe, a Prefeitura anunciou a contratação de mais de 200 sepultadores para os 22 cemitérios públicos da cidade em virtude de que a maioria dos sepultadores terem mais de 60 anos, o que já configura grupo de risco. Além dos novos funcionários, mais de 20 rabecões foram alugados.
O aumento do serviço funerário tem a ver com a mortalidade da doença. Nesta terça (31), são 113 mortes causadas pelo novo coronavírus. A letalidade do vírus, que já matou mais de 31 mil pessoas no mundo, e preocupa especialistas.