Esporte

Times da Zona Sul levam Taça das Favelas SP

10.10.2022 | Por: Karine Ferreira

No último sábado (08), rolou a final da Taça das Favelas de São Paulo, evento organizado pela CUFA (Central Única das Favelas). Os jogos aconteceram na Arena Barueri e reuniram torcidas, influenciadores e até o Cafu, campeão do penta e lenda do futebol. Pelo feminino, disputavam os times Paraisópolis e Campanário, já pelo masculino, Jardim Ibirapuera e São Bernardo buscavam o título.

Times da Zona Sul levam Taça das Favelas SP
Foto: Rafael Kibaiasse

Começando pela decisão do feminino, já que as meninas foram as primeiras a entrarem em campo em busca da tão sonhada Taça das Favelas. Com um gol de Natany, o time de Paraisópolis saiu na frente e garantiu a vitória contra as garotas do Campanário. Saiu o grito de vitória que ficou preso na garganta em 2019, na primeira edição do evento, quando o time de Paraisópolis bateu na trave e acabou sendo vice do campeonato.

A final do masculino gerou ainda mais emoção: o time de São Bernardo abriu o placar já nos primeiros dez minutos da partida, com gol de Zanotto, mas o Jardim Ibirapuera conseguiu empatar com um gol de Fellipe Brito. A decisão acabou indo para os pênaltis e acabou em 4 a 3 para os garotos do Ibirapuera, que levaram o troféu para casa. Além da experiência, a final rendeu para os quatros times finalistas premiação em dinheiro das marcas patrocinadoras. 

Times da Zona Sul levam Taça das Favelas SP
Foto: Rafael Kibaiasse

Para o Portal KondZilla, Preto Zezé, presidente global da CUFA, contou que também vê o funk como um dos heróis para a favela e que ambos são o jogo da vida. Marcivan Barreto, presidente da CUFA do estado de São Paulo, contou que quem nasce na favela costuma ver jogadores e MC’s como a esperança do lugar. “Você vê quando um jovem da favela é revelado, é um jovem a menos que o tráfico e o crime podem ganhar, toda cultura é bem vinda, principalmente a expressão da favela, o funk, o rap, são expressões necessárias. O poder público tem que dar mais valor para o funk, tem que dar mais valor para os MC’s e para os artistas das comunidades das favelas. A gente sempre fala que a favela é potência, a favela não é carência”, revelou Barreto.

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