Ser LGBT+ é uma questão de orgulho também
Muito que bem, dia 28 de junho é comemorado o Dia Mundial do Orgulho LGBT+. Há anos, eles vêm conquistando seu espaço e lutando por igualdade – o que não é “pedir muito”, diga-se de passagem. Respeito é bom e todo mundo gosta. Nesta data, o Portal KondZilla vai reforçar a importância deste dia, quando surgiu e outros detalhes. Bora lá!
A diversidade é o que faz nosso mundo ser tão legal de viver. Minha mãe já dizia: ‘o que seria do amarelo se não fosse o verde’, né não? A intolerância e o preconceito, seja com relação a comunidade LGBT+, seja com o funkeiro, pretos ou qualquer outro grupo, atrapalha a evolução do ser humano como um todo. Outra coisa que nossos pais nos falava, era: ‘o seu direito acaba quando começa o meu’. E em outras palavras é: o que eu tenho a ver com a condição do outro?
Ter preconceito com a condição sexual alheia é bem errado. Isso sem mencionar que com o monte de informação disponível que temos atualmente, percebemos que as escolhas que as pessoas tomam, não as tornam extraterrestres. Sempre convivemos com a diferença de opiniões. No universo funk, principalmente (que ainda hoje recebe diversos olhares críticos) já mostrou que acolhemos os diferentes e estamos acima disso, convivendo com todos.
Quem não se lembra da dançarina Lacraia? Lá atrás, nos anos 2000, uma transexual assumida era ícone do movimento e aceita por todos. Atualmente, temos diversos outros nomes importantes no cenário brasileiro, como: Thammy Miranda, Pabllo Vittar, Fernanda Gentil, Laerte, Glória Groove, Daniela Mercury, entre outros muitos que nos mostram o quão importante e legal, é viver num mundo diverso. Mostrando que as diferenças ajudam em todos os sentidos. E se olharmos pra música, você vai deixar de cantar um som que você gosta por uma escolha pessoal do artista? São esses questionamentos que devemos fazer num dia como o de hoje, que é lembrado sobre muita guerra.
O Dia do Orgulho LGBT+ foi criado nessa mesma data, em 1970, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, em conjunto com a primeira parada do orgulho LGBT+. O evento aconteceu como uma forma de protesto, pois um ano antes, o bar Stonewell, localizado na mesma cidade da primeira parada e conhecido como um ponto de encontro LGBT+, foi alvo de constante perseguição policial, o que revoltou a galera. Foi por conta dessa opressão que foi criado esse dia.
Pelo mundo, o mês de junho é marcado por eventos para lembrar o “LGBT pride” (ou orgulho LGBT, em tradução livre da língua inglesa). Claro que no Brasil não seria diferente. A parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, inclusive, está entre as principais do planeta Terra. Comparando com outras festas tupiniquins, o evento paulistano perde apenas para o Carnaval carioca em número de participantes.
Foto: Arquivo // Wikimedia
O universo LGBT+ e o universo baile funk têm mais coisas em comum do que você imagina, principalmente porque ambos cresceram sobre a repressão da sociedade e do Estado. O funk pode ser visto como uma espécie de casa segura pro movimento LGBT+, com diversos artistas de espelho, como, Linn da Quebrada, Iasmin Turbininha e Tati Quebra Barraco, que inclusive são símbolos dessa galera.
Então, já sabe, né? Hoje é dia de botar a cara no sol e afrontar geral. Mesmo sendo uma comunidade com um número de mortes por ano que assusta, os LGBT+ também têm o que celebrar, até porque a vida também é muito mais colorida pra eles.
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