O MC Kauan que foi preso no dia 23 de agosto, na Baixada Santista, litoral de São Paulo, acusado por tráfico de drogas, após o recurso de apelação apresentado pelo Ministério Público (MP) ter sido acolhido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), passou para o regime semiaberto ontem (30).

De acordo com Marcelo e Yuri Cruz, advogados do artista, a transição do regime foi realizada após a aprovação de um recurso especial da defesa ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

“Já havíamos conquistado uma vitória nesse sentido, para que iniciasse o cumprimento da pena no semiaberto. Hoje, foi feito o cumprimento da ordem de Brasília”, revelaram sobre o caso.

Conforme apurado pelo G1, o objetivo da defesa do MC Kauan é conseguir com que o artista tenha o direito de cumprir a pena em regime aberto ou em prestação de serviço à comunidade.

Nas redes sociais, Sabrina Rosa, companheira do cantor, segue o apoiando. “Quando Kauan estiver aqui fora, ele vai ter mais sucesso e mais reconhecimento do que antes! Porque Deus vai se encarregar disso! Toda essa injustiça tem um propósito”, publicou a modelo em um storie.

Motivo da prisão do MC Kauan

Kauan, que também é conhecido como Koringa, havia sido preso pela primeira vez em 2014, por porte de drogas. Naquela época, segundo a Polícia Militar (PM), Kauan carregava uma sacola branca que possuía 19 pacotes de pó, 22 frascos de lança-perfume e ainda havia sido encontrada uma chave de um carro Chrysler 300.

Em outubro de 2019, houve a condenação na Justiça por tráfico de drogas, mas a defesa entrou com recursos e o artista pôde responder em liberdade. O Ministério Público (MP) apresentou um recurso de apelação, que foi acolhido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) e resultou na prisão do MC.

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