A sucessão das danças no funk não param. Por muito tempo se falou do Passinho Foda, do RJ. Depois, surgiu o Passinho do Romano, de São Paulo. Já em 2017 rolou a febre do passinho dos Malokas que se popularizou com os NGKS, em São Paulo também. Agora em 2019 atingimos a febre do brega funk e também do Passinho do Malado, de BH. Visando todas essas passagens, combinações de funk e músicas, as Malokonas lá de BH vão te ensinar o que é versatilidade na dança. Pois é, diferente de outros grupos, elas passeiam em diversos estilos sem se prender a um só. Cola com o Portal KondZilla para entender melhor essa história.

Do lado esquerdo temos Barbara Silva e do direito Maria Karolina

Maria Karolina e Barbara Silva, as duas com 17 anos, são as Malokonas. A dupla vem se destacando na internet através dos vídeos dançando diversos estilos musicais como: passinho dos malokas, trap, passinho de BH e etc. Quase sempre com uma calça larga, camiseta larga, um tênis nos pés e pouca maquiagem realçando a beleza natural, elas também se destacam pelo estilo de se vestir, conquistando admiradores nas redes sociais e influenciando uma molecada nova.

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Para entender como elas chegaram até aqui, Karolina explica que seu pai é dançarino e vive em uma família cercada pela dança. “Meu pai é dançarino de hip hop e break dance, entre outros estilos. Então eu sempre estou dançando um pouquinho de tudo, sou bem eclética, gosto bastante de estar sempre renovando”. Ela falou ainda sobre a relação e a aceitação de sua família com a dança. “A maioria deles são dançarinos. Então eles levam super de boa, gostam bastante. Tenho até um vídeo com meu pai dançando uns passinhos, temos uma relação muito boa em questão disso”.

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Com o sucesso dos vídeos postados em redes sociais como o Instagram de forma natural, Karolina e Barbara resolveram criar um canal no Youtube que hoje passa dos 230 mil inscritos. “Sempre tive vontade de criar um canal, mas não tinha coragem de criar sozinha. Então chamei a minha parceria Barbara Malokona pra fazer parte disso tudo”. Explicou Karolina que ainda falou sobre o sucesso do primeiro vídeo postado por elas. “Quando criamos o canal, postamos apenas um vídeo. Nunca imaginamos que iríamos conseguir 2 milhões de visualizações já no primeiro vídeo. A partir disso, percebemos que a galera estava curtindo nossa dança”.

A cena de Minas Gerais vem crescendo, já falamos da evolução do funk no estado, citamos também o Passinho de BH, ou melhor Passinho do Malado, que está contagiando os jovens e do maior artista do momento da cena de Minas Gerais, MC Rick. Por isso, Karolina comentou como tem sido essa evolução do funk e as danças na região. “O passinho em BH não é tão famoso como em São Paulo e outras regiões. Inclusive, eu já tinha visto outros passinhos parecido com o dos malokas, mas conheci mais através de vídeos no YouTube do grupo NGKS”.

Estilo e beleza

As Malokonas são Inspiração para outras meninas, até no estilo de se vestir. A dupla explica de onde vem a maneira ousada das vestimentas, e ainda revelam que não se trata só de estilo, mas também do conforto na hora da dança. “Desde menorzinha sempre gostei de um estilo mais ‘largado’ boné, roupas frouxas etc. Me sinto confortável dançando com essas roupas”. Karolina falou sobre não ligar para o que as pessoas acham, ou deixam de achar. “Rola muito preconceito em questão de mulher se vestir com roupas fora do padrão. Mas esse é um dos motivos para eu usar também, gosto do diferente e quero que a sociedade entenda que temos direito de usar o que quisermos”. concluiu ela.

Já a beleza natural para a dupla é primordial. Por conta disso, elas contam sobre se maquiar. “Não curto muito, uso às vezes, bem difícil e quando uso é apenas um batom ou brilho para da um destaque. Sempre gostei de beleza natural”. Disse Karolina. Já Bárbara comentou “Não gosto de usar muita maquiagem, mas às vezes uso coisas básicas.”

Para finalizar o papo, as meninas falaram sobre como é ser inspiração para outras pessoas e como encaram isso. “Recebemos muitas mensagens de garotas dizendo que se inspiram em nós na forma de vestir, no nosso jeito de ser. Muitas delas começaram a dançar depois de nos conhecerem. Isso é muito gratificante, saber que tem pessoas que curtem algo que fazemos nos motiva a continuar sempre”.

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