Coletivos passam a visão de muita profissão
Coletivo é um tipo de projeto muito comum no cenário artístico. Na prática, ele nada mais é do que a união de uma galera em torno de um assunto comum. Temos coletivos só de música, de artistas visuais, fotógrafos, as vezes surgem até um ‘bonde’. Esses coletivos costumam ser o primeiro passo do jovem na área que pretende atuar, ensinando na vera os problemas da profissão. Já falamos de alguns aqui no Portal KondZilla, como o Coletivo DiCampana e a turma que cria podcat’s. Listamos hoje mais coletivos pra você se inspirar no trampo dessa turma.
#Estaremos Lá
Foto: Reprodução // Facebook
Formado por Stella Yeshua, Samantha Cristy, Beatrice Oliveira e Carolina Silvano, o Estaremos Lá visa ocupar espaços e trazer narrativas da vida cotidiana, apresentando o que chamam de representatividade. Cada integrante tem um desejo e o que as une é a luta diária para transformar sonhos em realidade. São diversos conteúdos produzidos pelas minas, como vídeos sobre cabelo, datas comemorativas, relacionamentos e por aí vai, vale a pena conferir.
#Black Pipe Entretenimento
Foto: Reprodução // Facebook
O Black Pipe nasceu em 2016 com a necessidade da existência de um canal de entretenimento do movimento preto nas mídias. Com foco em lifestyle, universo geek e na música, o canal vem com uma visão diferenciada e com foco no trabalho. O grupo visa ser mais do que um canal do Youtube ou um site de notícias, eles visam apresentar a ligação de todos esses temas e mostrar a origem de cada um deles. O coletivo, formado por Vitor Gabriel, Carlos Alberto, Luan Batista, Johnny Wilker e Rodrigo Espíndola, traz diversos conteúdos, desde entrevistas com a galera da quebrada que tá produzindo no corre até coisas sobre jogos e séries clássicas que marcaram gerações.
#Coletivo Gleba do Pêssego
Foto: Reprodução // Facebook
O Gleba do Pêssego é um coletivo criativo com foco no audiovisual formado por 8 realizadores LGBTs vindos de periferias da Grande São Paulo, que se conheceram por meio da formação da Turma XI, do Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias. O bonde busca representar vivências de grupos com poucas vozes na sociedade e de pessoas fora dos padrões normativos. O Gleba sempre se viu unido pela inquietação perante à escassa presença das minorias dentro e fora das telas, desde a produção até quem estava no papel principal da parada. Eles buscam levar seus filmes para circuitos culturais periféricos, sempre propondo diálogos e reflexões após as exibições. O coletivo, formado por Asaph Luccas, Oliv Barros, Caroline Santos, Joyce Santos, Leonardo Domingos, Tatiane Ursulino, Gabriel Soares, Guilherme Candido, produz desde fashion film para marcas da quebrada até videoclipes de artistas periféricos.
#Mosa Gang
Foto: Reprodução // Instagram
Em 2016, Eduardo ou Eddu Chaves, como é conhecido artisticamente, se formou na faculdade de produção musical e se viu rodeado de gente foda que precisava de um empurrãozinho para produzir suas próprias paradas. Foi aí que nasceu o Mosa Gang, que surgiu como coletivo, mas não só de música, já que envolve arte em geral, unindo quem desenhava, cantava até quem fotografava. Atualmente os integrantes do coletivo são: Rodrigo Zin (MC), CARD (Produtor e MC), Pimpo$o, Makida (Cantora), Markim (Modelo e DJ) , AREN (MC), Gustavo Ayres (Guitarrista e Produtor), Gizu Valentim (Cantor/MC e Produtor).
Nas quebradas ao redor do Brasil, exemplos de coletivos é o que não falta. São dos mais diversos e com profissionais que fazem a diferença. Muita gente que hoje esta na carreira que escolheu, começou de alguma forma – a maioria em coletivos. Se você ta afim de se jogar nesse mercado artístico, junte uma galera e corra atrás.