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Coletivo Slam do Pico lança EP “A Favela é o Terror dos Bico”

06.12.2021 | Por: Redação

Está no ar o EP “A Favela é o Terror dos Bico“, primeira parte de um projeto super especial do Coletivo Slam do Pico. Além do EP, lançado nesta segunda-feira (6), o coletivo também vai lançar uma antologia poética de mesmo nome, em janeiro. Se liga na novidade:

Slam do Pico é um coletivo independente de jovens lá da região noroeste da periferia de São Paulo. O nome é uma referência ao Pico do Jaraguá, ponto mais alto da cidade. O grupo acaba de lançar a primeira parte do projeto “A Favela é o Terror dos Bicos”, com um EP com quatro faixas: “Saudades do Meu Irmão”, do MC GH da Capital, “Maloca”, da MC Lalao do TDS, “Tô Legal”, do MLK de Mel, e “Hoje Nóis Porta os Kit”, do Francklin. Além das músicas, o coletivo ainda vai lançar um livro com a coletânea de poemas recitados ao longo das batalhas. O livro chega em janeiro. 

MC GH da capital é MC de funk e de trap que está iniciando agora na caminhada, morador do Jardim Eliza Maria na Brasilândia. MC Lalão do TDS é uma MC de funk consciente que passa suas vivências pela música. Mlk de Mel é MC, funkeiro, cantor, compositor e poeta. Acredita na arte como ferramenta de educação, auto-conhecimento e transformação social. Faz parte da dupla de rap e funk PAMKA e atualmente reside na zona norte de São Paulo.

Francklin a jóia rara do trap, começou a cantar com 15 anos e tá no corre até hoje pois ama música e quer viver dela!

“O funk não escapa da criminalização nem mesmo dentro do movimento cultural de periferia. Nosso projeto mescla funk e literatura, justamente para combater a criminalização do funk e da juventude funkeira e promover o respeito, apoio e admiração mútua entre seus públicos”, afirma Larissa Cordeiro, integrante do Coletivo.

A ideia do projeto surgiu do propósito do Slam do Pico, que é ser uma manifestação da resistência da juventude negra e periférica. Pensando nisso, o coletivo chamou cinco MCs de funk para shows em eventos mensais, incentivando a carreira e potência de cada MC. 

Além de fortalecer a cultura do funk, o projeto propõe um debate sobre as complexidades do movimento a partir da aproximação com a literatura periférica. 

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