O brega funk é tema do segundo episódio de The Beat Diaspora
Hoje (1), acaba de sair o segundo episódio do documentário The Beat Diaspora, disponível no canal da KondZilla no YouTube. Dessa vez o tema é brega funk, conduzido pela cantora Raissa Dias, que conta sobre o gênero musical que surgiu no Recife e logo se espalhou pelo Brasil todo.
Durante certo tempo, os bailes funk em Recife se tornaram muito violentos. As rixas de galeras rivais em festas e nas ruas levaram a polícia a reprimir o gênero. Isso fez com que alguns artistas migrassem para o brega, mas a paixão pelo funk não foi deixada pra trás. Da mistura desses dois universos musicais surgiu o estilo. O brega funk busca valorizar as identidades da comunidade, que geralmente são marginalizadas, e trazer autoestima para seus fãs.
O cantor “Conde Só Brega” puxou o bonde do gênero romântico em Pernambuco, sendo um dos primeiros artistas de brega do país. Ele popularizou o ritmo no estado e se tornou referência para que artistas atuais acrescentassem os sons do baixo, trompete, lata e outras características do funk nas músicas de brega e criassem o brega funk. Além do ritmo, a dança é essencial – tanto é que as músicas são produzidas já pensando nas coreografias.
Uma das maiores artistas de brega funk, a MC Danny conta que optou pelo gênero depois que a produtora em que fazia parte não estava mais dando atenção para suas músicas e em contrapartida, as músicas que ela mandava para Recife eram produzidas no mesmo dia. A partir disso, ela focou no gênero pernambucano, mandando seus sons para outros lugares também, como Fortaleza e depois para o Brasil todo, resultando em milhões de acessos.
A série documental The Beat Diaspora apresenta a história do brega funk em uma criação de Coy Freitas, produção original do YouTube, e realização da MyMama Entertainment em coprodução com a KondZilla, produção executiva de Mayra Faour Auad, Konrad Dantas e Coy Freitas e curadoria de Chico Dub e Dago Donato. A série contou com 5 diretores, sendo eles Tico Fernandes, Roguan (Roberto Andreoli, que dirigiu dois episódios), Carol Lima, Bruno Zambelli e Joyce Prado. E teve a direção de fotografia do premiado fotógrafo e diretor Urso Morto. Além dos nomes já citados, “The Beat Diaspora” contou com as roteiristas Juliana Borges e Joyce Prado, e produção executiva de João da Terra. Para saber mais leia a matéria completa.
E você, corre pra assistir o segundo episódio porque tá brabo!