Tecnologia

Tá ligado o Metaverso? Imagine um baile de favela nele

15.09.2022 | Por: Raynã Fulador

O metaverso vem ganhando cada vez mais visibilidade. Principalmente depois que o Facebook mudou seu nome para “Meta” e criou um espaço dentro da tecnologia.

Mas afinal, você manja o que é o metaverso? 

É uma plataforma imersiva que mistura a realidade virtual e realidade aumentada. Como se fosse um ambiente que os usuários pudessem visualizar em primeira pessoa espaços virtuais, trocar ideias e interagir entre si e o espaço.  No mundo, pessoas já se casaram dentro do metaverso, gastaram milhões em NFTs (itens virtuais exclusivos) e já rolou até lançamentos de marcas gigantes como Nike, Itaú e Stella Artois.

Quer dizer, é tipo um The Sims turbinado em que o personagem é você- e têm muita gente grande apostando muito dinheiro que essa é a bola da vez da internet. Com isso em mente, será que é possível criar um baile funk por lá?

Como faz?

Pra isso, primeiro precisamos escolher uma plataforma de Realidade Virtual: lá funciona como uma espécie de rede que contém as ferramentas necessárias para permitir que o metaverso aconteça. Nela é possível criar avatares (personagens), ambientes e até comprar e vender objetos virtuais.

Não é possível fazer um baile sem um lugar para os mandrakes e mandrakas curtirem, né?

Então a próxima etapa seria ocupar um espaço dentro dessa plataforma.  É, nada é de graça, e cada vez menos até na rede mundial de computadores. Esses locais são conhecidos como “terrenos” na linguagem do metaverso e podem ser desenvolvidos como o usuário quiser. As possibilidades são infinitas e basta a criatividade do programador, se você não sabe programar, vai ter que comprar.

Para nosso baile ficar com a estética e som perfeitos precisamos de um paredão de som com o volume no máximo tocando aquele mandelão que a gente gosta, e o principal, as pessoas.

O paredão e todos os outros objetos que estarão no baile podem ser feitos junto com o cenário (nesse caso ficariam fixos no ambiente) ou desenvolvidos como NFTs, o que permite a possibilidade de comercializá-los e utilizá-los em outros espaços virtuais. Tipo comprar um copão de 700ml virtual no baile do metaverso e depois poder utilizá-lo em outro rolê.

E as pessoas que vão colar no baile, como entram?

No metaverso, as “pessoas” são representadas por avatares, assim como os perfis que temos nas redes sociais da internet. Vários usuários podem ocupar o mesmo espaço e assim é possível conversar, se divertir e até mesmo fazer transações de criptomoedas, que é um tipo de dinheiro virtual.

Então existindo o espaço do baile dentro da plataforma basta acessar ele utilizando seu avatar, de preferência com aquele julliet virtual e camisa de time para ficar chave no role.

Fato é que seja real ou virtual, o baile de favela sempre será uma ótima opção para o fim de semana. Mas caso não seja possível estar com seus amigos presencialmente, o metaverso é a escolha certa para você encontrar a galera, ouvir um som, dançar e fazer aquela resenha que a gente conhece bem. Felizmente vivemos em um momento da história que a tecnologia proporciona encontros que as barreiras geográficas não podem impedir.

E você, colaria nesse baile?

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