No domingo (17), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou em coletiva de imprensa a retomada do rodízio tradicional na capital. A medida derruba o rodízio de placa par e ímpar, que entrou em vigor na última semana e não obteve bons resultados. A partir de hoje (18), o rodízio retorna no formato que conhecemos: no centro expandido, das 7h às 10h e 17h as 20h, com cada dia duas placas proibidas de circular (1 e 2 na segunda, 3 e 4 na terça, 5 e 6 na quarta, 7 e 8 na quinta e 9 e 0 na sexta).

“Não tem sentido a gente exigir um esforço sobrenatural das pessoas se, do ponto de vista prático, a única razão para qual o rodízio (ampliado) foi feito, que é aumentar o isolamento social, não foi cumprida. Continuamos abaixo dos 50%”, disse o prefeito.

Durante a semana em vigor do rodízio, dos dias 11 a 15 de maio, o isolamento social na cidade de São Paulo ficou abaixo dos 55% recomendados pelo governo estadual. A média entre os dias ficou entre 47% e 48%. Se comparado com a semana anterior (4 a 8) sem esse novo rodízio a média era entre 46% e 47% ou seja, não se teve um resultado eficaz.

Na coletiva, o prefeito reforçou que as multas aplicadas na semana anterior serão mantidas. Quem infringiu o novo rodízio vai permanecer com a multa.

Essa foi a segunda medida que a prefeitura de São Paulo aplicou sem eficácia nos resultados do isolamento social. Além do rodízio, a prefeitura optou pelo fechamento de algumas vias para dificultar o uso do carro pela população, mas acabou derrubando a medida depois de dois dias.

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