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Puma reúne embaixadoras para falar sobre coletividade feminina

10.09.2019 | Por: Danielly Carvalho

A Puma, junto a Glamour, reuniu na tarde de ontem (9) as embaixadoras oficiais da marca esportiva: Ludmilla, Bruna Marquezine e Maisa, na Unibes Cultural para falar sobre coletividade feminina através da ação #PUMATAMOJUNTAS. O debate foi apresentado pela anfitriã Rafa Brites, que abordou os desafios de ser mulher na atual sociedade. A ação reforça o “DO YOU”, uma campanha global da PUMA feita para inspirar mulheres a serem autênticas, amar seus corpos, não seguir padrões de beleza e encorajá-las a criar suas próprias regras.

Antes do debate, teve coquetel com os convidados, onde todos puderam bater um papo e se descontrair. O teatro abriu suas portas às 18h20 e a roda de conversa teve início às 18h30, onde rolou uma live direto para a página da Puma no Facebook. Você pode conferir o que rolou por esse link.

Os temas abordados levaram ao questionamento sobre a bagagem que a opressão do machismo estrutural leva ao dia a dia da mulher. Um peso que influencia mulheres a mudarem seus comportamentos, vestimenta, modo de falar e de se portar perante a sociedade.

A atriz Bruna Marquezine relatou seu primeiro contato com os reflexos do machismo e sobre ter seu corpo objetificado: “Eu tinha 17, 18 anos… Estava fazendo uma personagem na novela, a Lurdinha. Na época eu não tinha a maturidade para lidar e não entendia aquilo, mas vi meu corpo sendo objetificado. Ver as pessoas misturando ficção e vida real foi muito difícil. Foi a primeira vez que eu cogitei parar de atuar”, afirmou a artista.

O debate seguiu encorajando as mulheres a se aceitarem como são, dentro de suas individualidades e afirmando que, a união e apoio entre as mulheres é o 2º passo mais importante do empoderamento e essa coletividade é algo muito presente no esporte, e precisa ser compartilhada também.

A galera riu e se emocionou com a cantora Ludmilla que, ao ser questionada sobre como ela lida com comentários machistas que recebe em suas redes ela dizer: “É poucas ideia!! Eu xingo ou bloqueio na hora!!”. Logo em seguida ela contou sobre sua primeira experiência com a sororidade e acolhimento vindo de uma mulher. “Preta Gil foi a mulher que me acolheu e me ajudou no início da minha carreira…Eu havia acabado de assumir meu nome Ludmilla novamente, e ela fez questão de me escolher para fazer o show na festa dela de 40 anos!. Do palco eu via o Luciano Huck, Angelica, Ana Maria Braga e fiquei tremula com todos aqueles artistas me vendo e me chamando para participar do seus programas”. A cantora completou agradecendo a amiga. “Antes disso, ninguém conhecia a Ludmilla e passaram a me conhecer por conta dela. Sou muito grata por tudo que ela fez por mim”.

Um questionamento sobre homens que não oprimem as mulheres e como o feminismo pode ser libertador até mesmo a eles foi aberto pela repórter Rafa Brites. “Alguns homens já estão se entregando a masculinidade saudável. Estão se educando e entendendo que é uma igualdade, é uma troca e inclusive é libertador o feminismo para eles”. Maisa completou o pensamento. “A prova de que é um movimento de igualdade, é quando a gente fala aos homens que eles também podem chorar, podem usar rosa ou gostar de música pop. Tudo isso não os fará ser menos homens. O movimento é tão libertador, que os próprios meninos estão percebendo isso”.

A noite se encerrou com muita emoção por parte do quarteto, que agradeceu e afirmou que o evento não é sobre uma publicidade para uma marca de roupa, “é um movimento de sororidade, acolhimento e respeito”.

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