MC Pet Daleste se reinventa depois de sete anos de depressão pela morte de MC Daleste
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Há anos no mundo do funk, Rodrigo Pedreira Sena Pellegrine, 29 anos, vulgo MC Pet Daleste segue representando o irmão MC Daleste, morto em 2013, na caneta. Depois de muita luta pela memória do irmão, e após uma depressão, o artista está se reinventando e segue passando a visão do certo em seus sons. Quer saber como anda a carreira dele? Vem com o Portal KondZila.
Ainda presente nas quebradas do Cangaíba, zona leste de São Paulo, onde tudo começou para a família Pellegrine no universo do funk, Pet Daleste segue compondo músicas que falam do seu dia a dia e hoje tenta viver melhor depois de ultrapassar sete anos pego pela depressão diante do trágico ocorrido com seu irmão mais novo. Nos últimos tempos, o artista soltou trabalhos como “Mina de Vermelho 2“, “Causando Inveja” e “Insônia”.
Vivendo pelo funk desde 2001, o artista já enfrentou de tudo um pouco. Atualmente Pet anda lutando por um novo recomeço, o objetivo é claro: “Não almejo muito dinheiro, fama, essas coisas superficiais. Mas se acontecer é consequência do meu trabalho. O que eu realmente quero é ser o melhor no que faço, melhor do que eu mesmo a cada dia, se vou ultrapassar todos os outros no futuro ou não é indiferente. Por hora, quero canetar cada dia uma composição mais foda e marcha”.
O objetivo é eternizar MC Daleste, mas também trabalhar em cima de músicas que a massa funkeira identifique. Pet Daleste quer ainda falar o que sente e se livrar das mágoas: “Tenho muito como objetivo lembrar sempre dele [MC Daleste]. Mas tudo tem o seu tempo, seus dias certos, o que eu estava pecando muito antes era de está sempre preso a isso, fazia muitas músicas sobre ele, relatando nossas histórias, me peguei até em uma depressão. Por isso, de 2018 pra cá passei a investir mais em umas letras falando de mim, sei que vou levar ele para o resto da vida, mas falar dele não é brincadeira”.
Exemplo para seu finado irmão, por ser o mais velho, Pet Daleste diz ter passado algumas músicas para o artista mesmo em um momento que se encontrava privado de sua liberdade: “Infelizmente no ano de 2009 acabei forjado e preso injustamente, mas acredito que tudo tem um porquê na vida né? Creio que foi um livramento. Também pode-se dizer que foi assim que acabei passando algumas músicas para o meu irmão gravar aqui fora, ele foi gravando tudo, logo tive algumas felicidades porque estava vendo o progresso dele e isso era um motivo de grande orgulho e de felicidade também”.
Vivendo da mesma escola de composição, o funkeiro de 29 anos passa por diversas pautas em suas músicas e segue na mesma linha de raciocínio que despontou os Pellegrine até o sucesso: “Procuro sempre levar a verdade para o meu público antes de tudo. Então, se estou passando dificuldades ou momentos de alegria é o que relato nas minhas letras. Por isso, minhas músicas são ecléticas, pego cada fase da minha vida e passo isso em cima de visão”.
Mesmo carregando a dor da perda, o momento é de olhar para frente e para a própria carreira. Cercado de lançamentos e sonhando novamente com o sucesso, MC Pet Daleste quer eternizar o nome dos Pellegrine no universo do funk. Você já conhecia MC Pet Daleste? Deixe seu comentário lá no Instagram da KondZilla.
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