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“Quis ser cabeleireiro, entreguei panfletos e até lavei carro”, conta MC Ryan SP sobre a vida antes do sucesso

18.11.2020 | Por: Wenderson França

Nascido e crescido nas quebradas da Zaki Narchi, zona norte de São Paulo, Ryan Santana dos Santos, mais conhecido como MC Ryan SP ou Tubarão Gigante, tem apenas 18 anos e vem barulhando os quatro cantos da quebradas com seus sucessos, que juntos somam mais de 300 milhões de visualizações. Quer saber um pouco da caminhada do MC antes da fama? Então, pega a visão no Portal KondZilla

Envolvido em quase todos os feats bombados dos últimos meses, MC Ryan SP prova que onde coloca a mão é progresso, os números não negam. Se liga nos últimos lançamentos dele: “Set do DJ W 3” (87 milhões de visualizações no Youtube), “Vergonha Pra Mídia” (70 milhões), “Outfit Valioso” (60 milhões), “Os Mandrake Curte a Vida” (24 milhões) com MC Paulin da Capital, “E aí! Como Cê Tá?” (20 milhões) e o último lançamento “Cracolândia” (17 milhões em apenas 5 dias) com Alok, MC Davi, MC Hariel e Salvador da Rima. 

Início da carreira 

“Desde menor, eu sempre fui funkeiro. Lembro que na época dos DVDs da Furacão 2000, já ficava pulando no sofá querendo ser MC. Até comprava aqueles DVDs com os videoclipes das antigas.”

Entretanto, a caminhada até o sucesso não foi nada fácil: “Todo dinheiro que pegava eu depositava, mandava pra alguns canais pra postar minha música, nunca fiquei na aba de empresário, sempre fui no meu corre. Por isso, digo, se você ficar olhando para o rolê dos outros, só almejando, nunca vai dá em nada.”

Vivendo o universo funk de uns dias, Ryan SP estourou realmente nos últimos meses, mas se manteve firme em busca de seus objetivos: “O caminho mais bonito, que não tem como dar errado, é o de Deus. Se é seu sonho, fala com Deus, corre atrás, deixa as pessoas falando e taca marcha no progresso, porque um dia vai chegar. Todo sonhador que está do outro lado sabe o que estou falando.”

“Antes do funk, quis cortar cabelo, entreguei panfletos e lavei carro” 

Com diversos sons estourados na ruas, fazendo mais de 30 bailes por mês, Ryan conta como descolava seu ganha pão nos tempos de anonimato: “Antes do funk, eu quis cortar cabelo, entreguei panfletos, lavei carro. Tudo isso me ensinou muito, querendo ou não, nada é fácil na vida, seja você do funk, samba ou empresário. O foco é viver da música o resto da vida. Entretanto, temos que dar valor a todo dinheiro, tenho na minha mente que se depender do meu talento, nunca mais trabalho pra ninguém na minha vida.”

O primeiro hit e a vida de sucesso

“No início da pandemia, minha mãe me deixou sozinho em casa e foi pra um sítio porque ela estava com medo. O que eu fiz? Montei um estúdio dentro de casa, chamei o DJ Oreia e estourei o som ‘Vergonha pra Mídia’. Logo em seguida, veio o ‘Set do DJ W 3’ e ‘Outift Valioso’, que também alavancaram o meu sucesso”, lembra Ryan SP.

Com todo o barulho, não é difícil ver fãs emocionados ao encontrar o MC. “Pra mim, tudo ainda é muito novo. Às vezes, eu fico até assustado quando chegam uns moleques chorando. É gratificante ser, querendo ou não, ser inspiração, um espelho pra essa molecada. Pra mim, é isso que vale, maior satisfação”, conta.

Como o artista se vê daqui 10 anos? Ele passa a visão: “Me vejo cantando, fazendo muito sucesso, se Deus quiser. Sei que é muito difícil, até mesmo quero parabenizar os caras que estão na cena há muito tempo e não perderam o time. Mas, falando de mim, eu canto por amor. Então, se não der, vou está cantando do mesmo jeito”.

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