É rap ou é funk? É WC no Beat com o álbum 18K
Produtor de Vitria-ES, WC no Beat lana lbum misturando os maiores nomes do rap nacional junto dos maiores nomes do movimento funk. As batidas, intercalam o ritmo danante que surgiu nas favelas cariocas com a levada americana do trap. Mais do que isso, o produtor apresenta um movimento que cresce s escondidas e que mostra: rap e funk esto mais prximos do que se imagina. Quer saber mais dessa fita? Acompanhe agora no Portal KondZilla.
Com 22 anos, WC no Beat j est nouniverso da msica h algum tempo. Originalmente focado no rap, o produtortrabalhou uma galera do funk como MC TH, MC Hariel e MC Cabelinho. Agora, em 2018, lana o lbum 18k, com 10 msicas e mais de 20 MCs convidados. Cada faixa acompanha um dueto de um cantor de rap e tambm um de funk (as vezes at mais que 2 cantores).
O destaque desse trabalho vai pra fluidez que as letras e batidas possuem. Por muito tempo, a galera do rap fez cara feia pro funk. Mesmo em So Paulo, onde muitos MCs de funk se lanaram com algumas letras no rap, principalmente a galera da Baixada Santista, demorou para rolar uma aceitao de estilos. S que olhando pra trs, l no comeo do movimento carioca, percebemos que as batidas do Miami Bass e hip-hop foram o que originaram o rap americano, a diviso de gneros aconteceu quando as batidas aterrissaram em solo brasileiro.
S agora, no sculo XXI, com a internet rompendo as barreiras de grupos musicais, a influncia de batidas, rimas, melodias e experimentaes seencontram a cada dia que passa e os sons esto cada vez mais prximos. No soa mais estranho ouvir uma msica de um artista originalmente de um movimento que trabalhou em conjunto com outro artista de outro movimento. So inmeros os exemplos: Kevinho com Simone e Simaria, Fioti com cantores internacionais, Mano DJ e o produtor americano Baauer. Agora, Wesley Costa (nome do WC no Beat) uniu diversos talentos no mesmo trabalho
Quem, h 10 anos atrs, diria que a cantora MC Pocahontas faria uma msica com o rapper Rincon Sapincia? Ou o MC Lan com Cacife Clandestino? Quem j tinha arriscado essa mistura de ritmos foi o produtor carioca Yago Gomes, acumulando trabalhos com artistas como o rapper Filipe Ret e o MC TH.
Enquanto essemistura de ritmossempre foialgo comum para produtores do movimento eletrnico alternativo (popularmente conhecido como underground), essa tendncia est chegando ao circuito comercial. De forma natural e pela mos de produtores brasileiros, o que autentica cada vez mais a msica brasileira e os artistas daqui. No foi necessrio um produtor estrangeiro aqui e nos presentear com essa ideia, WC no Beat tomou de assalto e fez isso com maestria.
Acompanhe o produtor pelas redes: Spotify // Facebook // Instagram