KondZilla participa da CCXP17 Unlock

12.12.2017 | Por: Kondzilla Portal

*Todas as fotos por: Renato Martins // Portal KondZilla

Aconteceu nos dias 07 a 10 de dezembro a 4ª edição da ComiCon (a CCXP), um evento que reúne o melhor da cultura de quadrinhos, filmes, cultura pop e universo geek. Na programação, diversos eventos, marcas e artistas participaram para conversar e interagir com o público. Neste ano, a área UNLOCK CCXP ficou reservada para profissionais do audiovisual contarem sobre suas experiências com a participação do diretor KondZilla no dia 07. Confira agora no Portal KondZilla mais informações sobre este evento.

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Realizada pela primeira vez em 2014, a Comic Con Experience (CCXP) tem como missão mostrar tudo o que há de novidade e de tendência na cultura pop. Séries de TV, filmes, quadrinhos, ilustrações e tudo relacionado a essa cultura está presente na CCXP, que nas suas quatro edições – todas realizadas na cidade de São Paulo – já reuniu mais de meio bilhão de pessoas, sendo: 97 mil em 2014, 142 mil em 2015, 196 mil em 2016 e mais de 200 mil este ano de 2017. O evento é marcado também pelas suas palestras, que reúnem uma galera do mais alto nível quando o assunto é cultura geek, pelos cosplays (aquele pessoal que se veste igual personagem de filme, série ou desenho animado), além de tendas com informações relacionadas a filmes e séries do momento.

Já participaram do evento: o cartunista Maurício de Souza, os atores Édgar Vivar (que interpreta o Senhor Barriga) e Nhonho na série Chaves, Vin Diesel da série de filmes Velozes e Furiosos, as atrizes Evangeline Lilly (da série Lost) e Evanna Lynch, do filme Harry Potter (para citar alguns). Neste ano, fizeram parte do evento o ator Will Smith, da série “Um Maluco no Pedaço” e o diretor/roteirista David Ayer, que trabalhou em filmes como “Dia de Treinamento” e “Esquadrão Suicida“. Além, é claro, do diretor KondZilla!

A conversa na Unlock com o diretor aconteceu com a Rita Braga, e teve como enfoque toda a trajetória do diretor, a relação dos videoclipes com a cultura e o papel de comunicador da periferia que tem hoje. Kond, como prefere ser chamado, contou que antes se jogar no movimento funk, ele fez “2 clipes de rap, 2 de funk, 2 de rock, 2 de bike, 2 de skate, 2 de patins, fui experimentando várias coisas. O meu primeiro de funk deu certo, mas não como todo mundo imaginava”. No caso, o vídeo em questão é o trabalho “Espada no Dragão” do falecido MC Primo – que ganhou prêmio no festival “Curta Santos“.

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O diretor conta que ficou feliz com o prêmio, porém não era bem esse o enfoque que ele procurava. Assim, continuou com os trabalhos. “O segundo videoclipe, deu um milhão de visualizações em 28 dias. Falei ‘beleza, legal’. O terceiro, deu um milhão de visualizações em duas semanas, ai eu pensei: ‘esse é o caminho que eu devo seguir”.

Bom, depois disso, KondZilla começou a escreveu seu nome na história da música brasileira e dos videoclipes brasileiros. Mas não pense que tudo isso foi sorte, antes de se jogar nesse universo, ele estudou muito. “Para construir essa estética, eu assisti milhares de videoclipes. Analisando tudo isso, eu assistia os videoclipes que eu gostava e anotava todos os planos que eu gostava e assistia os que eu não gostava, e também anotava o que eu não gostava. Pra eu nunca fazer aquilo. Foi assim que a gente construiu essa estética”.

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E mais importante do que só fazer um bom trabalho, era necessário atender o público também. “A gente procura, sempre, tentar entender o público. Mas o grande lance é o nosso olhar, desde lá de trás até hoje, se conectar com o olhar das pessoas também”.

“Eu não esperava que o nosso canal fosse passar de 10 milhões de inscritos, a ideia era chegar em 3 – 3,5 milhões que era o que a gente identificava que era o público aqui de São Paulo – consumindo o funk ostentação, entre 2008 e 2012”, responde Kond ao ser questionado sobre como imaginava a empresa no futuro. “Eu não tinha muita perspectiva para aumentar esses números, ah não ser que: o funk rompesse a bolha da favela e começasse a dialogar com outros públicos, ai não teria limite. E graças à Deus foi isso que aconteceu”.

Hoje, o canal KondZilla é mais que um canal de videoclipes, se tornou um canal de comunicação do público periférico. E o Kond esta a frente disso tudo. “Hoje eu me vejo como um comunicador”. E mais do que só comunicar, ele deseja conectar as periferias do Brasil e do mundo “Acho que hoje, como estou me vendo como comunicador, eu quero tentar entender um pouco mais a fundo as favelas pelo mundo porque as oportunidades que eu tive, de conhecer algumas outras favelas e periferias em outros países, eu vi que a galera se comunica igual, se comporta igual, então eu quero entender mais a fundo isso”. E concluindo o pensamento, a vontade hoje é de “não é só dar voz, mas também conectar”.

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A marca Kondzilla ainda é muito conhecida pelos videoclipes, mas 2017 foi um ano incrível para a empresa que cresceu e tomou conta do nome KondZilla, tornando o Kond o representante de tudo isso.

“A marca KondZilla acabou se tornando maior que a pessoa física [Kond]. No início, queria me posicionar como companhia, depois me passaram a posicionar como uma figura, e acabamos expandindo mais ainda, hoje se firmando como companhia. Eu vejo a Kondzilla como uma holding, que tem a KondZilla Records, tem a KondZilla Filmes, tem o Canal KondZilla, tem a KondZilla Wear e agora o KondZilla.com. De certa forma, vejo que precisa de uma figura pra representar isso tudo, e essa figura fatalmente serei eu”.

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