Música

Prefeitura celebra Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha com programação em toda a cidade

20.07.2022 | Por: Karine Ferreira
Prefeitura celebra Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha com programação em toda a cidade

Para celebrar o dia 25 de julho, conhecido como o Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha que foi instituído em 1992, no 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, na República Americana, com o objetivo de dar visibilidade à luta das mulheres negras contra o racismo, exploração, machismo e misoginia, a Prefeitura de São Paulo realizará apresentações especiais no Theatro Municipal e em outros equipamentos culturais da cidade.

A data que se tornou um marco da resistência de mulheres negras, homenageia aqui no Brasil, Tereza de Benguela, líder quilombola, e busca trazer uma diversidade de gênero e raça, dando protagonismo a artistas negras.

“O Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha representa a força e potência das mulheres negras. Por isso, fizemos questão de celebrá-la com uma programação de artistas pretas, em um espaço emblemático como o Theatro Municipal, trazendo artistas que nunca haviam sequer pisado na casa para assistir a um espetáculo e agora assumem o protagonismo do palco”, explica a Secretária de Cultura Aline Torres.

Confira algumas atrações musicais que acontecem na cidade gratuitamente em celebração a data:

Theatro MunicipalSamba das Moças

Cantoras: Grazzi Brasil, Gabby Moura e Bruna de Paula. Atriz convidada: Adriana Lessa. Bailarinas: Ágata Matos, Leilane Teles, Preta Kiran e Safira Sacramento. Direção Musical: Guilherme Terra. Coreografia – Rafael Machado. Direção geral: Iléa Ferraz e Jô Santana.

Theatro Municipal. Praça Ramos de Azevedo, s/n – República. Abertura dia 22/07, às 12 horas. 25/07, às 20h. Livre. 75 min. Retirada dos ingressos gratuitos pelo site – Limite de 2 por pessoa.

Casas de CulturaTasha e Tracie

As irmãs gêmeas Tasha e Tracie Okereke, de 25 anos, são as responsáveis pela criação do movimento EXPENSIVE SHIT – nome homônimo ao blog que mantém – que visa a valorização da autoestima e da autonomia dos jovens negros que vivem nas periferias, por meio de conhecimento, arte, moda e informação.

Casa de Cultura Hip Hop Leste. Rua Sara Kubitscheck, 165 A – Cidade Tiradentes. 24/07, às 19h.

Camadas – Show Cênico de Dêssa Souza

“Com sangue baiano-mineiro-negro-indígena, Dêssa conheceu suas primeiras influências já na infância regada a músicas de diversas vertentes, cresceu em quintais de terra, ouvindo modas de viola tocadas ao vivo perto da fogueira por seu avô e tios-avós, além de Johnny Rivers ou Bee Gees nos bailinhos da família, tudo direto dos vinis ouvidos por seu pais, tios e tias. É mãe, e desde então, artista autônoma atuante em saraus, ocupações, grupos de teatro e claro, bandas! Camadas é um show ceno-poético em que ela mistura tudo o que é, retratando um pouco de sua ancestralidade que está em constante processo de descoberta e suas vivências enquanto mulher, através de um repertório composto por músicas e poesias autorais ou de compositores parceiros.”

| Casa de Cultura Campo Limpo. Rua Aroldo de Azevedo, 100 – Jardim Bom Refúgio. 24/07, às 18h. 60 min. Livre.

Linda Mendonça | Mês do Hip Hop

Linda Mendonça, realizará apresentação de 45 minutos, com intuito de lançar seu primeiro single solo. Neste show, mostrará um pouco do seu repertório inédito, intercalando com performances de suas poesias autorais e performances, viajando entre diferentes ritmos e ambientações. Receberá ainda o convidado, Quixote, acompanhando como DJ, ele também produziu todos os sons e ambientações das poesias apresentadas, através do coletivo Casa 56, que visa autoprodução no projeto Pague Quanto Puder. Poesia marginal, textos sinceros sobre mente, vida, motivos pra respirar e expurgos, tudo com a sensibilidade sonora, passeando entre ritmos e expressões, movimentando as angústias na intenção de curá-las, dividi-las e fragmentá-las.

| Casa de Cultura Vila Guilherme. Praça Oscar da Silva, 110 – Vila Guilherme. 24/07, às 18h. 60 min.

Dani Olinka + Banda

Atualmente é vocalista da banda Embalanço Samba Rock, do grupo “As Matambas e da Batucada” do Instituto de São Mateus. Já dividiu com grandes nomes da música brasileira como: Zé Luiz do Império, Graça Braga, Grazzi Brasil, Clube do Balanço, Edú Peixe, Tereza Cristina, Leci Brandão, Nei Lopes e Yvisson Pessoa. Apresenta-se também em eventos com a temática da Cultura Afro Brasileira, cujo repertório é composto de Sambas Afoxés, Músicas Baianas e da Cultura Popular Brasileira como Jongo, Maracatu e Ciranda com o Trio NIJILA SOUL. Faz parte do Bloco Afro FILHOS DE OLODUM em São Paulo.

| Casa de Cultura de São Mateus. Rua Monte Mandira, 40 – São Mateus. 30/07, às 18h. 60 min. 14 anos.

Bateria Aroeira

A Bateria Aroeira vai apresentar por uma hora as nuances de uma bateria de escola de samba que é o coração de todo e qualquer pavilhão. É uma bateria com um número expressivo de integrantes femininas. Vai encerrar nosso evento conectando todas as gerações presentes através do toque do instrumento mais antigo do mundo: o tambor.

| Casa de Cultura São Mateus. Rua Monte Mandirá, 40 – São Mateus. 30/07, às 19h. 60 min. 14 anos.

Brasilidades

“O espetáculo/show BRASILIDADE – MUITO PRAZER, AS IYÁLÓDES, se propõe a pesquisar e estudar o papel da mulher negra na construção da música brasileira, assumindo o papel de Iyálóde.. Materializa-se na (re)união de vozes que não falam da cor da voz, mas da cor do corpo que abriga a voz. Cantam um repertório baseado em quatro pilares com denominador comum, o empoderamento e o protagonismo da mulher negra. Cantam o lado B-side e o A-side reverenciando desde Maria D’ Apparecida a Dona Odete, Liniker a Maria Bethânia, Mart’nália a Iza, Karla da Silva a Ivone Lara e Elza Soares. Ecoam a multiplicidade dos diferentes Brasis em religiosidade, vivências e experiências. Músicas de compositoras negras que fizeram sucesso em outras vozes, músicas que fizeram sucesso nas vozes de intérpretes negras e músicas que enaltecem a mulher negra. Músicas que dialogam não apenas com suas autoras/compositoras, mas com as pessoas que estão recebendo a mensagem e que têm o poder de decodificá-las, interpretá-las ou não, o público.”

| Casa de Cultura Itaim Paulista. Rua Monte Camberela – Vila Silva Teles. 30/07, às 19h. 90 min. 12 anos.

DJ Bia Sankofa

DJ Bia Sankofa fará a performance de abertura do evento com duração de 1 hora e durante os intervalos entre uma apresentação e outra. Clássicos do hip hop, afro beats, e músicas brasileiras interpretadas por mulheres darão a tônica da sua performance.

| Casa de Cultura São Mateus. Rua Monte Mandirá, 40 – São Mateus. 30/07, às 11h. 60 min. 14 anos.

Jéssica Américo + Banda

Jessica trará no seu repertório grandes sucessos da música brasileira, muitos clássicos do samba que foram sucesso nas vozes das grandes cantoras do Brasil. Com uma presença de palco marcante, Jessica interage com o público, transformando-o em atração também.

| Casa de Cultura São Mateus. Rua Monte Mandirá, 40 – São Mateus. 30/07, às 17h. 60 min. 14 anos.

Tambor de Mulher

O show Tambor de Mulher traz canções que falam de ancestralidade e força, tendo como mote de pesquisa as memórias de afeto cultivadas pelas integrantes.

| Casa de Cultura Tremembé. Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, 190 – Tremembé. 30/07, às 20h. 60 min. 14 anos.

Mayara Costa

“A cantora paulistana Mayara Costa, 25 anos, se lançou na música através dos laços íntimos com o samba criado dentro de casa, do terreiro de candomblé de sua avó e das folias de cada fevereiro de sua vida, sendo parte integrante e desde criança da Escola de Samba Unidos de Santa Bárbara. Aos 19 anos ingressou nas Rodas de Samba e segue em ritmos diversos da música espalhando o som e o sorriso cativante pelas casas do ramo de São Paulo e Rio de Janeiro. A cantora apresenta o show “Aos Olhos de Francisco” em que mostra de maneira personalíssima suas versões de canções compostas por Chico Cesar e Chico Buarque de Holanda. Com raízes fincadas na MPB e no Samba de Raiz de São Paulo, a atriz e cantora carrega toda a emoção em sua interpretação delicada, formando repertório que faz uma reflexão sobre “o olhar” desses dois artistas sobre o amor, a mulher, o cotidiano, suas raízes de influência na música popular e a sua importância como caminhos para uma reflexão sobre a real sociedade brasileira.”

| Casa de Cultura Vila Guilherme. Praça Oscar Silva, 111 – Vila Guilherme. 31/07, às 17h. Livre.

Paula da Paz

Um canto para yabás é um show repleto de encanto, composto por canções autorais de paula da paz e compositoras parceiras que exaltam a força e beleza das energias femininas da natureza cultuadas no candomblé. com um banda formada por mulheres, este show conta com muita música e poesia além de pequenos contos sobre os feitos das yabás em suas passagens pelo aiê (terra). É um show dedicado ao feminino, composto por contos da memória ancestral e da cultura oral afrodiaspórica. Estas narrativas, que Paula costura durante o show, formam ensinamentos importantes da memória do povo negro no Brasil e, compõe um conto em cena, falando da importância da mulher em nossa sociedade.

| Casa de Cultura Campo Limpo. Rua Aroldo de Azevedo, 100 – Campo Limpo. 31/07, às 19h. 120 min. Livre.

4ª Festival Tereza de Benguela, Dia da Mulher Negra e Latina Caribenha e Mulher Africana

Em sua 4a Edição do Festival Tereza de Benguela Mulheres Negras Latino-americana e Caribenha e Dia das Mulheres Africanas, realiza shows musicais e workshops culturais com artistas mulheres negras das periferias da Cidade de São Paulo. O Festival realizou sua 1a edição em 2019, com shows e performances artísticas em equipamentos públicos culturais da Cidade de São Paulo. O Festival Tereza de Benguela, difundi ainda as leis 10.639, 11.645, 12.987 (que institui o dia em homenagem a Rainha Tereza), e ainda a Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, que inclui o dia de Tereza de Benguela na Cidade de São Paulo, bem como o Decreto nº 52.242, do dia 14 de Abril de 2011, em homenagem a Luiza Mahin. Com shows e performances artísticas de Amanda NegraSim, Laina Mofaune, Brenda Li, Denise Dias, DJ Simmone Lasdenas e convidadas. Evento ainda conta com trançado periférico e bate papo.

| Casa de Cultura Hip Hop Sul. Rua Sant’Ana, 201, Vila São Pedro. 30/07, às 15h. 150 min. Livre.

| Casa de Cultura Itinerante Cidade Ademar. 30/07, às 15h. 150 min. Livre.

Centros Culturais

Amanda Negrasim

Mulher preta periférica. Utiliza-se da música RAP como sua principal ferramenta de diálogo e reconstrução social. Participa e contribui com a Cultura Hip Hop, há quase 20 anos. Em agosto de 2017 realizou sua primeira turnê internacional, que transitou pelas cidades de Benguela e Luanda em Angola, onde produziu seu Single Audiovisual Conquista. Amanda NegraSim, lançou em 2021 o álbum AfroQueen Sounds nos formatos Vinil, CD e Platafo nas Digitais. Artista Plural que transita facilmente entre o Samba, Maracatu, MPB e o RAP, conectando diversas sonoridades e estéticas musicais em produções. Recentemente, realizou uma apresentação especial no Programa Manos e Minas da emissora TV Cultura. Abordando temáticas da vida periférica, estéticas e conceitos das religiões de matrizes africanas e afro-brasileiras, sempre dialogando e reconstruindo diretamente com seu público. Protagonista da Cena Cultural da Cidade de São Paulo, está presente nos principais eventos: Virada Cultural, Circuito Municipal de Cultura SP, Festival Tereza de Benguela e Dia da Mulher Africana, 100% Favela, Divas do Hip Hop — SESC SP.

| Centro Cultural Olido – Sala Olido – Teatro. Avenida São João, 473 – Centro Histórico de São Paulo. 23/07, às 19h.

Cris SNJ

Cristiana Aparecida de Souza, mais conhecida como Cris SNJ, Negona ou, ainda, Cris Negona, é uma rapper de grande importância na história do rap nacional. Nascida e crescida na zona sul de São Paulo, ganhou notoriedade por fazer parte do renomado grupo SNJ (sendo composto, atualmente, também por DJ Gilmar de Andrade, Rebelde Sombra), se tornando uma das maiores influências no meio underground, noventista e feminino.

| Centro Cultural Olido – Sala Olido – Teatro. Avenida São João, 473 – Centro Histórico de São Paulo. 23/07, às 20h.

Karol de Souza

Mc e apresentadora, Karol de Souza é uma das vozes mais promissoras do rap brasileiro. Iniciou sua carreira em Curitiba, sua cidade natal, mas deslanchou mesmo em São Paulo em meados de 2010, onde vive atualmente. Em 2013, lançou sua primeira mixtape, “Rap Até o Fim”. Com timbre potente, flow autêntico e discurso afiado, a versátil e plural MC marca posição na linha de frente do rap e do trap nacional. A artista também deixou sua marca em projetos como Poetisas no Topo, da marca Pineapple Suply, e Homenagem de Março, ao lado das rappers Issa Paz, Sara Donato, Bivolt e Monna Brutal. Também é 1/7 do coletivo de rap e r&b Rimas & Melodias, que se destacou em 2017 com o lançamento do disco homônimo de estreia, um trabalho autoral com letras relevantes e atuais sobre o universo e as lutas da mulher, sobretudo a negra, e sonoridade à frente de seu tempo, passando pelo trap, alt r&b, funk e house. Ao longo de sua carreira, coleciona collabs com diversos artistas.

| Centro Cultural Olido – Sala Olido – Teatro. Avenida São João, 473 – Centro Histórico de São Paulo. 24/07, às 19h.

ArtePERIFeira – Mulheres Negras | Feminagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha

| Centro Cultural da Juventude. Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades. 30/07, às 11h.

Intervenção Artística – Kiusam de Oliveira | Feminagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha

Narração oficial aberta ao público da obra “Com Qual Penteado Eu Vou”, com Kiusam de Oliveira. A atividade multi-linguagens propõe, através da música e da literatura, a celebração da diversidade no universo infantil. Como escreveu Taís Araújo, que escreveu a orelha da obra: “Poderia ser um livro sobre penteados e formas de usar cabelos crespos, e só por isso já valeria ler, já que cabelo e a forma como os nossos são vistos na sociedade são fontes de muitas questões e dores; mas vai além disso, muito além! Fala de ancestralidade, de família, de respeito e de valorização dos mais velhos, respeito e valorização das diferenças, da importância da humanização e das qualidades de cada indivíduo, e o que eu achei mais lindo de tudo: o melhor que podemos dar ao outro é o melhor que temos em nós.”. Roda de conversa com Kiusam de Oliveira e convidadas: Veônica Machado, Sabrina Modesto, Monica Costa e Janina Jacino.

| Centro Cultural da Juventude. Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades. 30/07, às 13h. Livre. 90 minutos.

Set DJ – Cranmarry | Feminagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha

Maria Teresa, Mulher, preta, gorda, empoderada levará no dia sua playlist com a experiência da black music da melhor qualidade. Cranmarry é cria do grunge com doses de soul e R&B. A experiência dançante não deixará ninguém parado.

| Centro Cultural da Juventude. Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades. 30/07, às 14h.

Set DJ K-MINA | Feminagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha

Dj K-Mina trás para o CCJ seu set com mixagens de diversos hits da música negra de diversos países . Buscando promover conhecimento e alegria através dos ritmos e danças. Colando geral pra dançar. Mostrando que a mulher negra é um toque não somente na vida, mas também como no som. Partilhando sua experiência musical, proveniente de vivências periféricas, adquirida ao longo de mais 6 anos em contato com a arte e cultura. visando fortalecer o empoderamento e bom sentimento através da música, com a evidente marca que somente o contato com a ancestralidade tribal dos povos originários podem trazer.

| Centro Cultural da Juventude. Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades. 30/07, às 16h. Livre. 360 minutos.

Grazzi Brasil | Feminagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha

Criada em terreiros de matriz africana a artista Grazzi Brasil com sua voz de força e grande potência, emocionando a todos em um grande espetáculo. O Show “É NA GIRA” oferece para São Paulo um repertório por meio de cantigas, trazendo conhecimento e valorização das entidades representadas dentro da religião, a qual sempre buscam nos amparar e ajudar a quem precisa, levando aos corações a fé, o amor e a caridade. Sua trajetória na religião, nos palcos da vida, sambódromos, e casas de espetáculos, aliados à sua vivência de mulher preta aguerrida, mãe e artista muito devota, oferece uma versatilidade exultante aos ouvidos de uma plateia entusiasmada pela volta dos espetáculos abertos ao público pós pandemia. A mensagem de Grazzi Brasil desenha através dessa alegria de cantar e somada a sua força de interpretação uma sensação gratificante através da sua fé ao mostrar para todo público o encantamento da religião, visto pelo seu lado artístico, trazendo mais empatia para um mundo feliz e repleto de FÉ.

| Centro Cultural da Juventude. Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades. 30/07, às 17h. Livre. 360 minutos.

Mayara Costa | Feminagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha

A cantora paulistana Mayara Costa, 25 anos, se lançou na música através dos laços íntimos com o samba criado dentro de casa, do terreiro de candomblé de sua avó e das folias de cada fevereiro de sua vida, sendo parte integrante e desde criança da Escola de Samba Unidos de Santa Bárbara. Aos 19 anos ingressou nas Rodas de Samba e segue em ritmos diversos da música espalhando o som e o sorriso cativante pelas casas do ramo de São Paulo e Rio de Janeiro.

| Centro Cultural da Juventude. Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades. 30/07, às 18h. Livre. 360 minutos.

Paula Lima | Feminagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha

Paula Lima apresenta sua nova música “Mil Estrelas” composta por Ivo Mozart e Zeider Pires, com produção de Alexandre Kassin.”Mil Estrelas” já chega com ares de hit. A envolvente composição e a química entre Paula e Kassin nesse primeiro encontro foi especial. A canção nas mãos do produtor ganhou um ar “pop soul” cheio de frescor. A assinatura de Paula está presente por sua voz singular, e ela surpreende com uma doçura que se encaixou perfeitamente na música.A delicadeza e a força necessárias para conquistar corações estão presentes em “Mil Estrelas”, onde mesmo inédita já é sucesso nos shows. A canção fala de amor e dos apaixonados, de forma leve e viciante. Gravada no Rio de Janeiro pelos músicos Stephane San Juan (bateria e percussão) e Roberto Pollo (teclados), “Mil Estrelas” conta também com o próprio Kassin (baixo, guitarra e violão).

| Centro Cultural da Juventude. Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades. 30/07, às 20h. Livre. 360 minutos.

Pocket Show Risco – Aryani Marciano

O pocket show Risco é fruto de uma jornada permeada por encontros da artista consigo e com o mundo, em que nos convida a mergulhar em sua poesia para conhecer o território de onde veio. Também nos embala em romances, e nos convida a pensar que tipo de amor é possível, afinal quem ama a mulher negra? Quando o povo pauta dilemas de uma vida precária também vira som, e há também a confissão das pequenas descobertas do amadurecimento. A música que marca o início da carreira enquanto compositora e intérprete é uma canção sobre a morte de mulheres vítimas de violência, que escreveu para romper o próprio silêncio diante de situações machistas às quais se habituou a não responder. Tudo isso tendo como referência ritmos brasileiro e afrodiaspóricos, como o forró, o reggae, o samba de coco e o jazz.

| Tendal da Lapa. Rua Guaicurus, 1100 – Água Branca. 23/07, às 19h. 30 minutos. Livre.

Chakras Alinhados

A obra transita entre a espiritualidade da artista e sua força de acalanto ao acordar. De maneira irreverente, sensual e autêntica, a compositora propõe um olhar único sobre os desafios de evoluir o próprio ser. Em uma experiência sinestésica, filha de uma nova MPB Pop e dançante, Catarina promete aquecer os corações ao som de ukulele, atabaque e toca-discos e causar reflexões profundas sobre existir e resistir neste território sagrado e caótico.

O show põe em voga a serenidade, a resistência e a representatividade identitária na busca por retomada e consciência indígena tanto dentro do cenário artístico quanto no movimento político. Pautas como a cosmovisão, a liberdade de afeto, a reestruturação social e a própria relação do homem com o ecossistema em que vive são expandidas através de melodias, ritmos e representações de cura e força.

| Tendal da Lapa. Rua Guaicurus, 1100 – Água Branca. 23/07, às 21h. 45 minutos. Livre. 

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