Lollapalloza: Confira as manifestações que aconteceram durante o festival
O evento que durou três dias, foi cercado de manifestações políticas contra o governo atual
E com certeza o Lollapalooza Brasil 2022 vai ficar marcado na história!
O evento que aconteceu nos dias 25, 26 e 27 de março, causou repercussão após vários artistas se manifestarem politicamente contra o governo Bolsonaro.
Pabllo Vittar, que se apresentou na sexta-feira (25), foi ovacionada pelo público após gritar “Fora Bolsonaro” e levantar uma toalha que estampava o rosto do ex-presidente Lula.
Após o fato, o Tribunal Superior Eleitoral chegou a criar uma liminar que proibia as manifestações sob multa de R$ 50 mil reais.
Nas redes sociais, várias pessoas se mostraram indignadas com o ato de censura, lembrando que o direito à liberdade de expressão é previsto por lei.
O fato é que a proibição não adiantou de nada, já que os artistas continuaram a demonstrar a sua insatisfação com a presidência atual durante os shows.
Anitta e Felipe Neto, por exemplo, se propuseram a pagar o valor da multa caso algum artista fosse intimado.
Já no sábado (26), durante a sua apresentação, Emicida relembrou a galera da importância de tirar o título de eleitor.
E novamente, o coro com “Ei Bolsonaro, vai tomar no c*” se formou entre a plateia.
Diante de todos os acontecimentos, pode se dizer que domingo foi dia de protestar.
Após a mudança de última hora na line up devido a morte de Taylor Hawkins, integrante da banda Foo Fighters, o rap nacional tomou conta do festival.
Com Planet Hemp, Emicida, Criolo e Mano Brown no mesmo palco, a oposição realmente pode sentir o impacto da manifestação.
Djonga, que também se apresentou no domingo (27), agitou a multidão e deixou seu recado para o presidente ao som de “FOGO NOS RACISTAS”.
“Dedo do meio pro alto, pensa numa pessoa que vocês odeiam muito” Quem? Não pode falar, não? Então já que não pode eu vou falar porque eu gosto de desobedecer”, disse Djonga.
Em outro momento do show, o artista continuou a demonstrar a sua insatisfação: “Eu odeio o Bolsonaro, quem gosta problema é seu. Mas eu odeio o Bolsonaro. Mas não pode falar né? Porque depois vai contabilizar né? Eu vou falar 22 vezes em homenagem a 2022.”
Gloria Groove, que se apresentou no último dia do festival, antes de finalizar o seu show, virou-se de costas e mostrou o look que estampava o número 13 – número do partido dos trabalhadores, PT – e acrescentou: “Censura em 2022 é o caralho! Fora Bolsonaro!”, puxando na plateia o coro contra o presidente.
Outros artistas que também se apresentaram no evento, fizeram questão de protestar.
Confira algumas das manifestações;