Breque dos Apps: entenda a greve nacional dos entregadores
Nesta quarta-feira (1), os motoboys que trabalham para nos atender estão em greve por reivindicação de melhores condições de trabalho, medidas de proteção contra o coronavírus e também por uma remuneração mais justa. Quer saber mais e chegar uma conclusão se você é contra ou a favor? Cola com o Portal KondZilla e pega a visão.
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— Treta no Trampo (@tretanotrampo) July 1, 2020
A reivindicação solicita a definição de uma taxa fixa mínima de entrega por quilômetro rodado e o aumento dos valores repassado aos entregadores por serviço prestados. Os entregadores também lutam por melhor assistência contra a pandemia do novo coronavírus, levando em conta que fazem parte da linha de frente no apoio ao isolamento social já que o delivery tem sido importante nessa época em que geral não tá saindo de casa. Eles também pedem por seguro contra acidentes ocorrido no dia a dia enquanto realizam a função nas ruas.
A organização do ato foi realizada pelas redes sociais e teve início às 9h da manhã. O objetivo dos motoboys que aderiram a paralisação nacionalmente é chegar até aplicativos de entregas como: Ifood, Rappi e UberEats, e assim obter um retorno em cima das exigências solicitado pelos trabalhadores citadas acima.
A mobilização tem por objetivo conseguir o apoio de pelo menos 70% dos trabalhadores reunidos entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e mais. Vale ainda lembrar que essa não é a primeira paralisação realizada pelos motoboy sobre as pautas já indicadas. Em abril, rolou um buzinaço em São Paulo e, em junho um protesto.
O sindicato dos motoboys em São Paulo não foi responsável por organizar nenhuma das paralisações citadas, mas dessa vez, aderiu a greve e convocou uma concentração em sua sede localizada na zona sul de São Paulo.