Projeto Periféricas abre portas pras minas de quebrada que querem trampar com criação
Nós sabemos que a maioria das firmas têm mais homens que mulheres, e que pra quem é de quebrada, as chances de conseguir um trampo é ainda pior porque o pessoal não costuma contratar quem precisa de muito dinheiro pro meio transporte ou que demore muito tempo no deslocamento. Pensando em tudo isso, a diretora de arte Tawane Silva, da Agência Mestiça, fundou o projeto “Periféricas: a busca por novas narrativas“, em parceria com a Universidade de Mogi das Cruzes, pra ajudar as minas que trampam com publicidade a terem uma iniciação legal no mercado. Chega mais pra saber sobre o projeto.
Tawane, a idealizadora do projeto
O “Periféricas” funciona como um laboratório com aulas, workshops e debates, em parceria com os professores da UMC. “Nós desenvolvemos uma grade que conta com atividades e um projeto final, onde todas as meninas podem desenrolar a construção de um portfólio”, comenta Tawane Silva, idealizadora do projeto. “Cada aula aborda um assunto e depois vira uma atividade. Esses exercícios menores servem pra gente estimular as ideias e ajudar elas a identificarem seus potenciais”.
Durante quatro meses, as dez meninas da primeira edição vão ter a chance de ter uma boa iniciação de carreira, com tudo focado na área de criação. Além disso, para estimular ainda mais as alunas, a Mestiça ainda arca com o almoço e o vale transporte das meninas.
Projetos como esse estimulam que as minas da quebrada se sintam mais incluídas e tenham mais chance de conseguir um emprego na área. Trazer diversidade para o mercado de trabalho não só é o que todos deveriam fazer como é somar ainda mais visões, ideias e vivências.
A primeira turma acaba em fevereiro e depois uma nova será aberta com outra universidade! Quem sabe essa não pode ser a sua oportunidade de entrar num projeto bacana pra começar sua carreira?
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