Os passinhos ao redor do Brasil
Recentemente nós te apresentamos o Passinho dos Maloka do Recife aqui no Portal KondZilla. Se você é um leitor de carterinha do portal, sabe que também já falamos da história do passinho romano e também o passinho de BH. Hoje, vamos vamos recapitular os demais passinhos de funk e ainda dar um giro em outros passos de dança característicos ao redor do país. Saca só:
Passinho Foda – Rio de Janeiro
O primeiro passinho que surgiu foi o passinho foda, que ganhou esse nome na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, lá nos anos 2000. A dança, que surgiu do passo sabará [um movimento de pés], foi se popularizou e foi incorporada pelo Imperadores da Dança, que foi um dos primeiros e principais grupos a usarem o passinho em seus clipes. O passinho é tão foda que ano passado a Câmara municipal do Rio de Janeiro o nomeou como patrimônio imaterial do Rio.
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Passinho do Romano – São Paulo
O passinho carioca foi base para o surgimento de várias outras dancinhas, como é o caso do passinho do Romano. A dança se popularizou em 2014, quando o Fezinho Patatyy quis homenagear o Magrão, personagem conhecido das ruas do Jardim Romano, que meio que introduziu a dança. Disso, o MC Dadinho criou a música “Lança o Passinho do Romano”, que serviu de trilha pro vídeo do Fezinho que viralizou na época. Outro sucesso da época foi a música “Sarrada no ar” do MC Crash.
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Passinho Malado de BH – Minas Gerais
Um dos passinhos que mais chamou atenção nos últimos tempos foi o Malado de BH, que foi que ficou popular nas redes por causa do MV Oliveira. A dança é uma versão mais moderna e acelerada dos passinhos dos bailes charme lá dos anos 2000, e tem um gingado mais pélvico e frenético.
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Passinho dos Malokas de Recife – Recife
Com a ascensão do brega-funk, é claro que os recifenses não iam ficar de fora de criar sua própria dança. No clipe de “Barulho da Kikada”, de MC Niago, Seltinho Coreano e MC Reino, fomos apresentados ao grupo Os Magnatas do Passinho S.A. E não se confunda, apesar do nome, a dancinha é diferente do Passinho dos Maloka do NGKS. Na real, o passinho de Recife se assemelha mais ao malado, com muito movimento de pélvis, mas os pernambucanos investem ainda mais no uso dos braços.
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Pagode Baiano – Bahia
Apesar de ser um nome relativamente novo, principalmente aqui no Sudeste, Léo Santana e a banda ÀTTØØXXÁ incorporam bem a raiz do pagode baiano. Ahhh, mas o que é o pagodão baiano? Bom, o ritmo é um filho do samba de roda, mas tem umas influências de ritmos do Candomblé. Um dos pagodes que mais rodaram o país foi “Rebolation”, do Parangolé, lá em 2009. Porém, há uma diferença entre os dois sons: o do Parangolé puxa mais pra swingueira, a dança vai pra um lado mais sensual, enquanto o passinho do pagodão do “Gigante” vai pra um lado mais corpo a corpo, quase uma rodinha punk.
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Tecnobrega – Pará
O brega, que se popularizou lá atrás com o pernambucano Reginaldo Rossi, ganhou uma nova roupagem e uma nova dancinha em 2002, com banda Tecno Show, liderada pela Gaby Amarantos. O ritmo oriundo do Pará traz muita coisa do brega, tipo fazer releituras de músicas internacionais, como é o caso dos goianos da Banda Uó, que transformou “Whip My Hair”, da Willow Smith, em uma paródia do romance da Luciana Gimenez com o Mick Jagger em “Shake de Amor”, de 2011. Já no quesito passinho em si, o tecnobrega é o único dos passinhos citados anteriormente que é dançado em par. Apesar de ser em dupla, o passinho não é tão corporal como o arrocha, já que os dançarinos nem sempre dançam coladinhos, mas sim girando muito por aí e batendo muito cabelo. Outro jeito de dança o tecnobrega é o “treme”, tipo essa dancinha de “Velocidade do Eletro”, da Gangue do Eletro.
Gostou? Faltou algum passinho? Deixa nos comentários sua região e a dança de lá.
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