150BPM: O Ritmo Louco – 2018
*Todas as fotos por: Clara Sthel // Divulgação
O 150BPM é o ritmo do momento. Um dos fenômenos que renovou a cena do funk no Rio de Janeiro vem chamando a atenção de muita gente. Como forma de registrar o movimento e entender tudo o que tá rolando, surgiu o documentário “150BPM: O Ritmo Louco”. O Portal KondZilla trocou uma ideia com o diretor responsável, Lucas Rodrigues, e te dá mais detalhes sobre esse trabalho, saca só.
Com 24 minutos de duração, o documentário entrevista personagens como Polyvox, FP do Trem Bala e Iasmin Turbininha, figuras principais para popularização do funk 150BPM em todo o Rio, incluindo também o pesquisador Dennis Novaes, que ajudou a contextualizar a importância do ritmo e como ele veio se moldando.
O pesquisador Dennis Novaes, durante entrevista
“Sou jornalista e sempre tive contato com cultura marginal, sempre tive contato com o funk carioca”. Lucas Rodrigues, 26, o diretor, que é cria da Penha, bairro onde acontece o famoso Baile da Gaiola. “Vimos a favela sendo mostrada de forma estereotipada, tinha muita gente falando sobre nós das mais diversas formas. Foi então que decidi fazer diferente”.
Iasmin Turbininha, a braba
Ele contou que a ideia para o documentário surgiu de um trabalho acadêmico para entrada num mestrado. No melhor jeito “faça você mesmo”, ele reuniu os amigos e passou quase dois meses fazendo entrevistas, colhendo imagens, etc. “Eu entrei na pesquisa muito porque percebi essa aceleração do BPM e tentei buscar também o porquê disso, mas não tem uma resposta técnica ou clara para esse fenômeno”.
As gravações rolaram no melhor estilo “faça você mesmo”
Mesmo conhecendo o que rolava, mergulhar na cena do funk carioca foi motivo para descoberta de várias coisas. Lucas explicou que conhecer a engrenagem e as pessoas envolvidas no processo do funk – e o tanto de pessoas que estão envolvidas ali – foi um dos principais motivadores.
“Ter contato com as pessoas dos dois lados, percebi que o funk, mas principalmente o Rio de Janeiro vive sobre camadas, assim como São Paulo, Salvador, etc. São vários extratos sociais, vários mundos. Além disso, é muito curioso ver o quanto de pessoas são afetadas pela cultura do funk, ver quantas pessoas são empregadas, o quanto de dinheiro a cultura movimenta e o quanto isso impacta na vida das pessoas, direta e indiretamente”.
Iasmin Turbininha com o diretor Lucas Rodrigues
Se você quer entender um pouco mais de como o ritmo louco dominou o Brasil e vem chamando a atenção do mundo, esse documentário é uma ótima pedida.
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