Cria de Duque de Caxias (RJ), MC VC, de 27 anos, foi salvo pelo funk
Uma das novas apostas da KondZilla Records, o MC VC, de 27 anos, é cria carioca de Duque de Caxias (RJ), e recentemente lançou o som “Balão Subiu“. Sua caminhada no funk é bem antiga, passando pelos estilos proibidão, ostentação e melódico. Chega mais no Portal KondZilla para conhecer a história de vitória desse cara.
Adriano é pai de Helena, de 2 anos. O nascimento da filha causou uma virada no seu estilo de vida, quando optou por proporcionar o melhor para sua pequena, através da sua arte: “Em 2018 quando minha filha nasceu, eu não conseguia parar de pensar em voltar a cantar e, um ano depois em 2019, fechei com a KondZilla Records através do DJ RD, meu amigo e empresário, companheiro de longas datas e hoje estou indo atrás do corre certo”.
“Antes de ser MC, eu era rockeiro e foi ao ouvir uma música do Menor da Providência que me interessei pelo funk. Numa brincadeira de Orkut, acabei arrumando uma festa pra cantar”, conta.
Passando por muito veneno, os anos de 2011 e 2012 foram os mais complicados para MC VC, guiados por caminhos tortos – realidade de muitos da quebrada. Mas ele encontrou na música um refúgio. O funk é um dos seus mais antigos acompanhantes; desde 2005, VC tocava em festas privadas e de rua
“Em 2010, tive músicas tocando em algumas comunidades do Rio. Em 2011, fiz minha primeira viagem pelo funk, para o nordeste, no estado do Maranhão. Em 2012, fiz parte do programa ‘A Glamourosa’ (na CNT TV), da Verônica Costa, onde fui jurado de novos talentos e artista convidado para me apresentar no programa. Esses acontecimentos fizeram perceber o caminho que eu poderia seguir”, lembra.
Foi em 2013 que o MC acertou o primeiro som, uma paródia do som “Safadin”, de Henrique & Diego, hit sertanejo daquele ano. Em 2017, a música “Manda Nudes” estourou. No mesmo ano, a faixa foi regravada com o MC M10 e produção do RD.
O funkeiro nunca desistiu do sonho de cantar, embora tenha passado por muitas fitas como empresários interesseiros, frustrações artísticas. Mas segue mantendo o foco naquilo que acredita: a sua arte. Se preocupando com sua caminhada na música, VC roteiriza seus videoclipes e não deixa vacilão definir seu som.
“Minha missão pessoal é chegar no topo do funk, quero estourar e mostrar o meu talento. Eu sou muito versátil, faço rap, pagode e de tudo um pouco. Penso em atuar, fiz curso na escola. Meu sonho é criar um centro cultural na minha quebrada para as crianças terem acesso ao esporte, educação, cultura, entretenimento e sair dos caminhos errados”, comenta.
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