Anota aí: 4 artistas trans para adicionar na sua playlist
No último sábado (29), foi o dia da Visibilidade Trans e é uma pauta necessária todos os dias, afinal, existimos todos os dias e ainda com pessoas trans importantíssimas que lutam por respeito todos os dias. Para além da data, a Kondzilla listou alguns artistas trans que fazem a diferença para a música brasileira e você precisa colocar na sua playlist. Bora lá?
A gente fica mordido, não fica?
Liniker, compositora, cantora, artista visual de Araraquara, São Paulo, ganhou notoriedade como parte do grupo musical Liniker e Os Caramelows. Depois, se destacou em 2015 a partir dos gêneros musicais soul, jazz, samba, e MPB.
Uma das vozes pretas com destaque e reconhecimento internacional, Liniker se apresentou no Colors, um dos canais mais acompanhados, e também foi uma das primeiras artistas trans a ter o álbum “Goela Abaixo” indicado para o prêmio Grammy, concorrendo na categoria Melhor Álbum Pop Contemporâneo.
Bixa louca, preta e favelada.
Linn da Quebrada, tem dado o que falar! Sendo a segunda mulher trans a entrar no programa BBB, Linn mostra sua postura que está presente em suas letras. Cantora, compositora, atriz e artista multimídia, de São Paulo. Lançou sucessos como “Coytada”, “Bixa preta”, “Oração”, onde fala sobre a vivência das pessoas negras e trans.
Ela vai além da música, seu contato também está ligado ao cinema, onde dirigiu e roteirizou o documentário “Bixa Travesty”, que repercutiu e ganhou o prêmio Teddy Award de Melhor Documentário LGBTQIA + no Festival Internacional de Cinema de Berlim.
Eu não preciso de homem pra p@rra nenhuma!
Pepita, compositora, cantora e dançarina, ou melhor a mulher Pepita iniciou sua carreira como dançarina e se jogou enquanto uma das primeiras mulheres trans no funk, a partir do sucesso “Tô a procura de um homem” chegando a 63.000 visualizações.
Em uma das suas entrevistas ela expõe que um dos seus maiores objetivos na música é mostrar que corpos travestis não são para ficar na esquina, e sim ocupando outros espaços. Pepita se tornou uma das representantes do mundo LGBTQIA +.
A Mandraka onde ela chega deixa sua marca
Victoria Monforte, mais conhecida como MC Trans, é cantora, compositora, artista da casa Kondzilla, apresentadora do HERvolution. A carioca veio tentar uma vida melhor em São Paulo e mudou-se para Paraisópolis, segunda maior favela da capital.
Carregando uma história de luta, Mc Trans é outra artista que se tornou uma referência quando se fala em mulheres trans e no mundo da música.
Um dos seus maiores sucessos começou pela música “Lacração” onde alcançou mais de 3 milhões de visualizações. Seu último sucesso “A mandraka” foi criado em parceria com seu amigo Magíster, música que tem aquele tom de verão, e que expõem os desejos de uma mulher livre.