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Saúde inclui crianças de 5 a 11 anos na vacinação contra Covid-19

06.01.2022 | Por: Redação
Rio promove o Dia D da Campanha de Multivacinação em crianças e adolescentes.

O governo federal anunciou nesta última quarta-feira (5) a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de vacinação contra a Covid-19. As primeiras doses contra a doença para as crianças devem chegar no Brasil no dia 13 de janeiro. Fica esperto pra levar os menores para se vacinarem!

O Brasil deve receber uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer, o único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Brasil receberá, nestes primeiros três meses, cerca de 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público, que é cerca de 20,5 milhões de crianças. O Ministério da Saúde receberá, ainda em janeiro, um lote de 3,74 milhões de doses de vacina.

“Não faltará vacina para nenhum pai que queria vacinar seus filhos”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O secretário executivo do órgão, Rodrigo Cruz, informou que outras 20 milhões de doses foram reservadas. O envio está condicionado à confirmação pelo laboratório e pelo andamento do ritmo de vacinação.

O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença.

Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

O Ministério também recomenda uma ordem de prioridade, privilegiando as pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da Covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.

A obrigação de prescrição médica para aplicação da vacina não foi incluída como uma exigência, conforme foi ventilado por membros do governo durante as discussões nas últimas semanas. Mas o Ministério sugeriu que os pais procurem profissionais de saúde.

Questionado por jornalistas se essa recomendação não desestimularia os pais a levarem os filhos para vacinar, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu afirmando que isso deixaria os pais mais “seguros” para decidir sobre a imunização.

*Informações da Agência Brasil

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