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Motivos para você ouvir o disco ‘Baile’, de FBC e Vhoor

24.11.2021 | Por: Redação

FBC & Vhoor se uniram novamente para o lançamento do disco “Baile”, um revival do miami bass feito no melhor estilo, com muita visão e com muito beat pra meter o passinho. O álbum é o terceiro da carreira de FBC e marca como o segundo trabalho dele junto com o produtor Vhoor, que também produziu o EP “Outro Rolê”. O trampo está disponível em todas as plataformas digitais.

Se você ainda não ouviu o “Baile”, você tá moscando. O álbum tem dez faixas e conta com a participação de muita gente foda, como Uana, Mac Júlia, Djair Voz Capelinha, Mariana Cavanellas e Ferb. Nele, FBC conta a história de uma comunidade que sofre com a invasão de milicianos, e nessa caminhada, um dos principais personagens é o baile da quebrada. 

O álbum tá bombando nas redes sociais com direito até a challenge no Tik Tok! O primeiro single, “De Kenner”, saiu em 2020 e foi sucesso na hora. Agora, “Se Tá Solteira“, feat com a Mac Júlia que saiu antes do disco, também viralizou a faixa passou dos dois milhões de execuções no Spotify e a hashtag #SeTaSolteira tem mais de 29 milhões de views no Tik Tok. 

Pensando em tudo isso, o Portal KondZilla separou três motivos pra te fazer dar o play no “Baile” agora! Se liga:

  1. História

Ao longo de 10 faixas, FBC narra a história de três personagens: Pagode, Jessica e Paulinho. Tudo começa quando a polícia prende Pagode por achar que ele é o dono de uma arma achada perto dele, que na real foi escondida pelo Paulinho, Quando sai da cadeia, Pagode volta pro baile e reencontra Jessica. Os dois começam a curtir os bailes juntos até que um dia, Pagode vê Jessica lançando o passinho que ele ensinou a ela com outra pessoa. A histórica vai se desenvolvendo até que a milícia invade a comunidade. No disco, o baile representa um monte de coisas, principalmente uma válvula de escape pros problemas, como o rapper canta no trecho “se a semana foi mal, se o dia foi ruim, esquece tudo e vem assim na pista do baile”, na música “Quando o DJ Toca”, parceria com Uana.

  1. O melhor do som do passado com as questões do presente

Pra quem consumia muito o funk carioca dos anos 1990 e 2000, ouvir o “Baile” remete diretamente a essa época, não só da sonoridade do miami bass, ritmo que tá ali entre o funk e o rap que era febre no passado, mas também até nos nomes das músicas, como “Rap da Uffé” e “Melô do Vacilão”, que lembram nomes de sons das antigas, como “Rap do Silva”, e por aí vai. Esse resgate do passado vem com uma junção de debates mais atuais, como o feminismo, quando FBC canta “em mulher não põe a mão / molecada tá ligada, sim é sim, não é não”, em “Vem Pro Baile“, faixa que abre o trampo. Isso sem falar nas menções à moda dos crias do presente, e nas gírias, que também são atuais. 

  1. Pureza

FBC contou em uma entrevista ao podcast Lança a Braba que, antes do “Baile”, ele vinha fazendo música pensando no que o público gostaria de ouvir. Ele também contou que quando lançou “Padrim”, a recepção não foi nada legal, apesar do sucesso que algumas faixas fizeram. Pensando nisso, ele decidiu fazer o que ele quisesse e que o disco nasceu da forma mais descontraída possível. 

Além disso, FBC e Vhoor realmente se dedicaram pra fazer tudo ficar redondinho. Segundo Vhoor, para produzir, ele usou arquivos do DJ Spider, que produzia e tocava nos bailes de miami bass de BH da época. 

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