Conhecido como MotoTáxi do Amor, Gabriel quase precisou ficar dois anos sem pilotar após acidente
Para começar o ano com pé direito, nada melhor que uma sexta-feira e o “Conte Aqui sua História” para nos encher de energia para quebrar tudo em 2021. Quem chega dessa vez é o Gabriel Rusty, de 23 anos, vulgo MotoTáxi do Amor. O carioca humorista possui mais de 60 mil seguidores e seu trabalho atual quase foi encerrado devido ao acidente que sofreu. Cola mais no Portal KondZilla e conheça mais uma fera.
“Sou Gabriel Rusty, tenho 23 anos, moro Magalhães Bastos, zona oeste do Rio de Janeiro. Tive uma infância boa, com oportunidade de brincar com diversas brincadeiras diferentes. Hoje em dia as crianças da quebrada visam mais a tela do celular, então nem todas as crianças brincaram de pique esconde, bola de gude, empinar pipa e futebol toda era.
Essa era minha infância, divertida com minha família e eu sempre gostei de brincar de carrinho e de moto, mas minha paixão por dirigir começou quando andei pela primeira vez de bicicleta.
Aprendi a dirigir com o meu primo, a gente fazia entrega na pizzaria junto, e ao invés de usar baú, eu ficava com a mochila, dali comecei a querer pilotar e ele deixava as vezes, no final do expediente.
A ideia do Mototáxi do Amor surgiu quando gravei um vídeo entregando um buquê de flores e uma cesta. O casal estava separado e acabaram voltando. Logo em seguida na comunidade só existia o comentário: mototáxi do amor, ‘táxi do amor faz milagre’ e foi indo. A escolha do nome e a ideia em si, veio dos meus seguidores e colocaram esse nome e eu apenas segui.
O trampo de mototáxi é muito corrido, muito perigoso, pega sol, chuva, além de entrar em lugares perigosos, frequentar áreas nobres como também áreas de riscos. Ainda mais aqui no Rio de Janeiro, não somos melhores que os outros moto táxis, mas fazemos muito mais coisas do que motoristas de outros estados.
O momento mais difícil pra mim foi quando me acidentei e fraturei o pulso. Um carro veio na contra mão e eu fiquei 13 dias internado em observação. Quando fui operar, os médicos e a fisioterapeuta me falaram que não tinha jeito, que eu ia ficar dois anos sem conseguir andar de moto e era o que mais gostava de fazer, além de ser meu trabalho.
Então eu quebrei o braço, mas me arrancaram as pernas praticamente, depois eu conversei comigo e com Deus, claro, e botei na minha mente que – eu quero, eu posso, eu consigo!
Em um mês e meio eu já estava andando de moto, sem fisioterapia, para quem entende, a embreagem foi minha fisioterapia. Minha vida segue sendo correria a todo vapor, não pode parar, é meu trabalho. Decidi seguir criando conteúdo por causa do incentivo dos meus seguidores, tenho bastante no Instagram e no Twitter.
E pra molecada que está vendo isso aí, não inveje o homem violento e nem siga nenhum dos seus caminhos, eu tinha vários sonhos e pude realizar diversos, então todos vocês podem.”
Se identificou com a história do Gabriel? Manda pra gente seu corre no e-mail conteaquisuahistoria@kondzilla.com com suas fotos, redes sociais e o mais importante, número de celular pra gente entrar em contato!