Aos 17 anos, Guetta Finelly quer abrir espaços para novas minas no funk consciente
A garota do mundo M, Guetta Finelly, é dona de uma voz grave, dançarina, e com apenas 17 anos, já está fazendo barulho no funk consciente. Recentemente, Guetta apareceu no terceiro set de Homenagens aos Relíquias do DJ Matt-D, com mais de 1 milhão de visualizações na faixa, e esse é só o começo. Nós do Portal KondZilla trocamos um papo com a artista pra saber mais sobre ela.
A idade da artista pode assustar, mas a relação de Guetta com a música começou muito cedo: “Eu canto desde muito nova, a partir dos três anos de idade eu já estava cantando na igreja, foi assim durante um bom tempo. Depois decidi migrar pro funk”, conta a funkeira.
A cantora ganhou visibilidade na internet primeiramente como dançarina, postando vídeos dançando diversos funks, chegando a participar de festivais. Ao mesmo tempo, Guetta sempre foi amarrada por cantar e durante essa época, ela postava medleys de funk no Instagram.
Começar a se jogar como cantora de funk não foi uma decisão de uma hora pra outra. “Não foi do nada, passei por algumas questões pessoais, fiquei um ano inteiro sem cantar, que para quem cantar é algo muito terrível a pessoa chegar nesse ponto. Um amigo me falou: ‘nossa você devia cantar funk, acho que é sua cara já que você já dança,. Então, comecei a cantar aí veio a necessidade de profissionalizar tudo isso”, pontua a paulista.
A gente está ligado que a cena do funk para as minas é muita correria maior, Finelly sente isso na pele e está se unindo com outras mulheres para causar revolução e ampliar os espaços: “Esse ano participei do projeto chamado ‘Lendárias‘, só com mulheres do funk consciente, daí a gente consegue enxergar o movimento, para quê a nova geração olhe e veja – as mulheres podem fazer isso, que há espaço para elas. Precisamos criar esse espaço”.
Durante o nosso bate papo, não poderíamos esquecer de sua participação em um dos maiores sets de funk do ano. O projeto Homenagem aos Relíquias, possui 3 edições, sendo a última com apenas mulheres cantando por 11 minutos. “Foi muito gratificante participar da ‘Homenagem aos Relíquias’ só com mulheres, porque foi um projeto de relevância esse ano. Mas em primeiro lugar, poder estar ao lado de outras minas no funk consciente é surreal”, explica.
A funkeira também comenta que durante a gravação do clipe, comentou com as meninas sobre estarem vivendo uma nova era da música: “Comecei a cantar profissionalmente há pouco tempo, mas desde que comecei no consciente, não tinha muita mina na cena”.
Com inspirações fincadas na Lauryn Hill e Rihanna, duas artistas negras do R&B, sua energia para escrever vem das suas vivências e convivências. “A arte é muito livre, cada coisa que está ao nosso redor pode ser uma inspiração para compor algo”, concluiu.
Para não perder nada da caminhada da voz que é aposta da nova geração do funk consciente, acompanhe a cantora nas redes sociais.